Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lanhoso, Linoel Batista
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Orientador(a): |
Grossi, Luciane
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Banca de defesa: |
Oliveira, Fabiane,
Pinheiro, Nilceia Aparecida Maciel |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Matemática (Profissional em Rede Nacional)
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Departamento: |
Departamento de Matemática e Estatística
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3382
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Resumo: |
Não é novidade que a Matemática é considerada por muitos como difícil e abstrata, e a geometria se destaca entre os conteúdos temidos da matemática, seja pelas dificuldades dos professores em ensiná-las ou pelos alunos em compreendê-los. O ensino de geometria é tema de pesquisa a mais de 30 anos, e continua atual, sendo objeto de estudo para entender o desenvolvimento do pensamento geométrico ou abordada por meio de tecnologias digitais, metodologias e recursos diferenciados. Dessa forma a presente pesquisa teve por finalidade investigar o nível do pensamento geométrico dos acadêmicos ingressantes no primeiro ano do curso de Licenciatura em Matemática de uma Universidade Pública do Paraná, tendo como fundamentação teórica a Teoria de Van Hiele. Para tanto utilizou-se dos próprios aparelhos celulares dos estudantes para a realização de atividades desenvolvidas com o aplicativo GeoGebra para Android. Esta pesquisa teve abordagem qualitativa de natureza exploratória e desenvolveu-se pela participação dos acadêmicos no desenvolvimento de 19 atividades divididas em 4 níveis: nível 0 (visualização), nível 1 (análise), nível 2 (dedução informal) e nível 3 (dedução formal) e as correspondentes habilidades indicadas no referencial teórico. Pela análise realizada com os dados coletados das resoluções das atividades, pode-se concluir que os participantes atingiram o nível 1, sendo a habilidade gráfica a mais desenvolvida e a lógica necessitando ser aprimorada. Para os níveis 2 e 3, a quantidade de atividades entregues das duas turmas foi bem abaixo do esperado e devido à pouca representatividade da amostra, as inferências apontadas nestes níveis não podem ser generalizadas às turmas. Os resultados quanto às habilidades dos níveis 2 e 3 mais e menos desenvolvidas parecem permanecer iguais aos níveis anteriores. Nessa pequena amostra os acadêmicos apresentam as habilidades parcialmente desenvolvidas em relação aos níveis 2 e 3 do desenvolvimento do pensamento geométrico, porém nos chama a atenção que no nível 3 a habilidade lógica ficou zerada. Os resultados apresentados se mostram preocupantes pois estas defasagens apresentadas podem prejudicar os estudantes em conteúdos futuros e até mesmo nas futuras aulas que estes acadêmicos irão ministrar. Por fim destacamos a importância do desenvolvimento de estudos que utilizem a Teoria de Van Hiele, pois essa possibilita uma melhor compreensão do pensamento geométrico dos estudantes e assim facilitar a tomadas de decisões em sala de aula, com foco na aprendizagem dos conceitos em Geometria. |