Análise das exportações de soja em grão, farelo e óleo de soja utilizando do modelo de constant market share do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2003 até 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gama, Thiago Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253328
Resumo: A soja é um dos principais produtos cultivados e comercializados no mundo, sendo que a expansão da cultura ao longo dos últimos anos é um fato que merece destaque, sobretudo em um contexto global de elevada competitividade. Este trabalho teve como objetivo avaliar comparativamente a competitividade do Brasil, Argentina e Estados Unidos nas exportações de soja em grãos, farelo e óleo de soja no período de 2003 até 2020. Os dados consideram todo o complexo de soja, reunindo os 10 maiores mercados importadores e os 3 maiores mercados exportadores no período de 2003 até 2020 e foram coletados no site oficial da Food and Agriculture Organization (FAO). Os dados coletados serviram como input para a aplicação do modelo de Constant Market Share (CMS), que capta as fontes de mudanças nas exportações dos países analisados. Os resultados apontam um ganho de competitividade do grão de soja brasileiro em todos os períodos, do farelo Argentino em todos os períodos, e perda de competitividade dos EUA para os dois últimos períodos em todos os produtos. Se por um lado, Brasil, Argentina e Estados Unidos consolidaram-se como os principais exportadores do complexo sojeiro, a China coloca-se como a principal via importadora do grão, e juntos, esses 4 países alteram e interferem fortemente nas estruturas de mercado. Fatores que podem ter influenciado os resultados da pesquisa associam-se às estruturas produtivas e de custos dos países envolvidos, bem como questões tarifárias e geográficas