Viabilidade técnica e econômica de povoamentos de eucalyptus spp. Sob diferentes espaçamentos visando a produção de biomassa para energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Dinardi, Ailton Jesus [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106669
Resumo: Florestas energéticas são plantações com grande número de árvores por hectare, material genético selecionado, espaçamento reduzido e ciclo curto, ou seja, florestas com maior produção de biomassa por área em menor espaço de tempo. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a viabilidade técnica e econômica de povoamentos de Eucalyptus spp., com fins energéticos sob diferentes espaçamentos, até os 36 meses de idade, na região centro oeste do Estado de São Paulo. O experimento foi implantado em outubro de 2009, sendo um fatorial 5 x 4 (5 espaçamentos e 4 materiais genéticos). Os resultados demonstraram que os diferentes espaçamentos influenciaram no desenvolvimento em diâmetro, altura e na porcentagem de sobrevivência das plantas, proporcionando diferenças no volume de madeira produzido. Quanto à qualidade da madeira, a densidade básica foi influenciada pelos materiais genéticos (clones); a porcentagem de casca não foi influenciada pelos clones e nem pelos espaçamentos e o poder calorífico superior apresentou variação em função dos diferentes materiais genéticos, tanto para o lenho, quanto para a casca. Em função do alto custo de implantação da floresta, ocasionado principalmente pelo preço da terra na região de Bauru e pelo custo das mudas de Eucalyptus spp., todos os tratamentos, mostraram-se inviáveis em primeira rotação pelos indicadores econômicos VPL, TIR e VET. Pode-se concluir que há diferenças significativas no desenvolvimento das florestas em função da interação entre materiais genéticos e espaçamentos, e mesmo produzindo maior volume de madeira por área, os tratamentos mais adensados são os menos viáveis economicamente