Efeitos da sitagliptina no tecido ósseo em ratos diabéticos e não diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bautista, Cristhian Reynaldo Gomez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154179
Resumo: A diabetes mellitus, doença caracterizada pelo aumento da glicemia no sangue, é um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo, com incidência crescente, sobretudo em países em desenvolvimento. Novas terapias medicamentosas para controlar os níveis de glicose no sangue têm sido desenvolvidas, entre elas, os inibidores da enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4) como a sitagliptina. Pesquisas atuais mostram que este medicamento, além do controle da glicemia, contribui na estimulação da formação e inibição da reabsorção óssea e possui ação anti-inflamatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da sitagliptina no tecido ósseo em ratos diabéticos e não diabéticos. Foram utilizados 38 ratos machos, divididos em 4 grupos: Grupo diabético tratado com sitagliptina (GDS- 10 mg/Kg/dia); Grupo diabético (GD); Grupo normoglicêmico tratado sitagliptina (GNS-10 mg/Kg/dia); Grupo normoglicêmico (GN). Para indução da diabetes os animais receberam solução 10% de frutose na água de beber por 14 dias, após o quê receberam 40 mg/Kg de estreptozotocina via intraperitoneal. Quatro semanas depois, avaliou-se a glicemia e iniciou-se o tratamento com sitagliptina nos grupos GDS e GNS, que continuou por mais 4 semanas, quando ocorreu a eutanásia. A glicemia e a resistência à insulina (HOMA-IR) foram avaliadas também no dia da eutanásia. As tíbias foram removidas e avaliadas a porcentagem de volume ósseo (BV/TV), espessura trabecular (Tb.Th), número de trabéculas (Tb.N) e a separação de trabéculas (Tb Sp) da metáfise tibiana por microtomografia computadorizada. Os dados foram submetidos à análise estatística, ao nível de 0,05. Os animais dos grupos GD e GDS apresentaram maior glicemia que os animais dos demais grupos, mas não houve diferença entre os grupos com relação aos dados de HOMA-IR, evidenciando a indução de diabetes do tipo I. Os animais diabéticos apresentaram menor BV/TV e Tb.N, e maior Tb.Sp. Não houve diferença com relação à Tb.Th. O modelo experimental foi eficaz para a indução da diabetes, mas o tratamento com sitagliptina não foi suficiente para reverter os efeitos da diabetes no tecido ósseo.