Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Guion, Isabel Cristina Viégas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154416
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Resumo: |
A presente pesquisa procura investigar, em uma escola pública, certas práticas de leitura aplicadas a estudantes concluintes do ensino fundamental. Alicerçados em um aporte sociointeracionista, partimos da convicção de que a leitura crítica é geradora de significados, para cuja atividade o leitor cria seu próprio texto com base no que foi lido, concordando ou discordando da ideia principal. Isto faz com que as ações de linguagem aí empreendidas sejam diferenciadas das implicadas em uma mera decodificação de sinais ou reprodução mecânica de informações, procedimento que, por muito tempo, foi considerado como interpretação textual, transformando, em prática habitual nas aulas de Língua Portuguesa, a cópia de fragmentos do texto para servir de resposta aos questionamentos avaliativos feitos a respeito do que estava escrito. Nossa proposta vem trabalhar a necessidade de buscar significados que vão além do decifrar, pois entendemos a leitura como uma prática dialógica. Tomando os multiletramentos, que são intensificados pelas culturas locais, vemos a possibilidade de colocar os alunos em contato com diversos gêneros textuais que fazem parte das práticas sociais, contribuindo para formar um cidadão crítico e reflexivo, capaz de compreender e atuar no mundo que o cerca, afinal, como declara Lopes (2016), o desenvolvimento do homem ocorre em sintonia com o desenvolvimento da linguagem. |