Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aroni, André Luis [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141877
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Resumo: |
O aumento na exigência competitiva dos últimos anos potencializou a exposição dos atletas às situações de estresse, tornando-se fundamental entender esse complexo fenômeno. Nessa perspectiva, o objetivo principal dessa pesquisa foi estudar o processo de adaptação de golfistas às situações de estresse competitivo. O estudo se caracterizou como uma pesquisa quali-quantitativa, de caráter descritivo e exploratório. Os participantes do estudo foram trinta e um atletas, sendo vinte e nove homens e duas mulheres, com idade entre quinze e setenta e dois anos [M = 41.83; DP = 13.37]. Como instrumentos, utilizamos o radar Trackman® para classificar o nível de habilidade dos golfistas (handicap); e o guia de “Entrevista de Avaliação Psicológica de Atletas - Gestão do Stress” para verificar o processo de adaptação dos atletas ao contexto esportivo, sempre baseado no Modelo Transacional Cognitivo, Motivacional e Relacional de Lazarus. Todos os testes e entrevistas foram realizados em uma data pré-estabelecida com cada golfista, de forma individual. Para a coleta e análise dos dados, seguiu-se a lógica de incidentes críticos durante as entrevistas, e a análise de conteúdo enquanto técnica dedutiva. Como resultados, iniciamos comparando a estimativa (handicap) do radar Trackman® com a classificação oficial da Federação Paulista de Golfe, a diferença entre as médias foi de 2,07 pontos, sendo considerada por nós, fiável para esse grupo de atletas. Desta forma, com base na análise interquartil do SPSS, optamos por separar os atletas em três grupos de habilidade: “bem sucedidos” que contou com os sete melhores golfistas ranqueados no teste do Trackman®; “medianos” com os seguintes dezessete atletas; e “mal sucedidos” com os sete menos habilidosos. Seguindo, as fontes de estresse relatadas pelos atletas foram: erros no putting; medo de executar de forma deficiente um swing; erros sucessivos; golfistas que falam, opinam ou pressionam durante o jogo; grupos lentos à frente; obstáculos como lagos e bancas de areia; a chuva e preocupações com o trabalho ou estudo. Com relação ao enfretamento dos problemas (coping), todos os grupos mostraram resultados semelhantes, com a maior parte dos atletas optando por enfrentar focados na resolução do problema. Como resposta final às situações de estresse, as reações potencialmente negativas foram as mais prevalentes nos grupos, com destaque para as emoções “raiva” e “tristeza”. É importante destacar o enfrentamento final (avaliação quaternária) relatado pelos atletas do grupo “bem sucedidos”, pois continuaram focados em resolver o problema, fato que reforça o sucesso esportivo desse grupo. Por fim, consideramos que as diferentes reações apresentadas em nossos resultados, reforçam ainda mais a natureza dinâmica e contínua do processo de adaptação ao estresse, assim como descrito na literatura. |