Tipologia e uso da voz média em Apolodoro: estudo semântico baseado em corpus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Camargo, Caio Vieira Reis de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93937
Resumo: Este trabalho de pesquisa foi elaborado em continuação àquele realizado em Iniciação Científica, financiado pela FAPESP, sob a orientação da Profa. Dra. Edvanda Bonavina da Rosa, em que foram analisados exemplos de verbos gregos na voz média, extraídos das narrativas mitológicas da figura heroica de Héracles, presentes na obra Biblioteca, de Apolodoro. Nessa pesquisa, optamos por fazer uma pequena revisão teórica sobre trabalhos que tratassem sobre a medialidade, não somente do grego, mas também em outras línguas, como o português, a fim de traçar análises comparadas entre elas. Coletados os exemplos, a escolha teórica para analisá-los foram as classificações dos verbos gregos na voz média estabelecidas por Allan (2003), a partir de critérios semântico-cognitivos, os quais buscam definir o escopo do emprego da medial nos textos helênicos, definindo as nuances de seu uso, as formas mais e menos recorrentes, levantando as hipóteses que tratassem das dificuldades de delimitar, diante de seu variado leque de emprego, as principais características dessa forma verbal. Neste trabalho de mestrado, sob a orientação da Profa. Dra. Anise Abreu Gonçalves D'Orange Ferreira e financiado pelo CNPQ, aprofundamos no estudo sobre a voz média do grego antigo, elaborando um capítulo teórico dedicado a esse tema, em que buscamos encontrar as intersecções existentes nos diferentes estudos sobre a medial, estabelecendo seus principais traços, sistematizando as variações possíveis de sua ocorrência, além de tentar tornar mais claras as fronteiras que a separam das outras vozes: ativa e passiva. Para tanto, tomamos por base a teoria funcional-cognitivista, afim de expandir as abordagens linguísticas que tangem os estudos clássicos. Ademais, ampliamos nosso corpus de análise, selecionando...