Sobrevivência e migração vertical de larvas infectantes de Trichostrongylus colubriformis em gramíneas, nas diferentes estações do ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rocha, Raquel Abdallah da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104111
Resumo: O experimento teve como objetivo avaliar a sobrevivência de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis em três espécies forrageiras. Para tal, foram utilizados módulos experimentais constituídos por seis canteiros de 32,4 m2 cada, estabelecidos com as seguintes gramíneas forrageiras: Brachiaria decumbens cv. Australiana, Cynodon dactilon cv. Coast-cross e Panicum maximum cv. Aruana, perfazendo dois canteiros por espécie. Cada canteiro foi dividido em 36 parcelas, de 30 x 30 cm, de forma a permitir seis repetições por espécie e por altura em cada semana de colheita de material. A sobrevivência larval foi avaliada nas quatro estações do ano, sob o efeito de duas alturas de poda das forragens (baixa, 5 cm e alta, 30 cm). A poda foi realizada imediatamente antes da deposição das fezes. Ocorreram quatro deposições de fezes, uma a cada estação do ano. A colheita das fezes e da forragem foi realizada uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após cada deposição de fezes nos canteiros experimentais. A altura da forragem foi medida em cada uma das subdivisões imediatamente antes das colheitas. A forragem foi cortada com uma tesoura de poda, rente ao solo, de uma área delimitada com o auxílio de um círculo de 10 cm de raio. As fezes foram recolhidas manualmente dos canteiros. A recuperação de L3 das amostras fecais foi maior quando as fezes foram depositadas em meio ao capim alto (com 30 cm - P<0,05). Porém, a recuperação de L3 nas forragens foi similar em ambos os cortes. Em relação à concentração de L3, o corte baixo propiciou maior quantidade de L3 por quilo de matéria seca (P<0,05). As maiores recuperações de L3, nas fezes e nas forragens, ocorreram quando as fezes foram depositadas no outono e na primavera. Dentre as espécies forrageiras, o capim aruana foi o que no geral apresentou maiores concentrações de larvas infectantes de T. colubriformis.