Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniela Franco da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150447
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Resumo: |
A função do espermatozoide pode ser comprometida por condições ambientais adversas. Estudos já demonstraram que a exposição in vivo e in vitro de espermatozoides bovinos a temperatura elevada induz a morte celular, reduz a motilidade espermática e o potencial fertilizante do espermatozoide. No entanto, as alterações celulares induzidas pelo choque térmico em espermatozoides bovinos ainda são controversas. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito do choque térmico em espermatozoides de touros holandeses na motilidade espermática, produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), atividade mitocondrial, atividade de caspase, potencial de fertilização, cinética e desenvolvimento embrionário pré-implantacional. As amostras de sêmen foram descongeladas e submetidas ao gradiente de Percoll. Na amostra controle (sem incubação) os espermatozoides foram avaliados imediatamente após o gradiente de Percoll. Posteriormente, as amostras foram incubadas à 35 °C (Controle da temperatura testicular), 38,5 °C (temperatura corporal) e 41 °C (choque térmico) por 4 horas. O choque térmico de 41 °C reduziu a motilidade espermática após 2 h de incubação em comparação com 35 e 38,5 °C. A exposição de espermatozoides a diferentes temperaturas aumentou a produção de EROs, sendo este efeito mais acentuado no grupo 41°C em relação aos demais tratamentos. O aumento das EROs em espermatozoides submetidos ao choque térmico foi seguido da redução na atividade mitocondrial espermática e aumento na atividade de enzimas caspases. A exposição de espermatozoides ao choque térmico também reduziu o potencial fecundante do espermatozoide, alterou a cinética de desenvolvimento de embriões de 2-células, a cinética da clivagem embrionária e o desenvolvimento a blastocisto. Em conclusão, a exposição de espermatozoides de touros holandeses ao choque térmico desencadeou o estresse oxidativo, alterações celulares compatíveis com apoptose e comprometeu o desenvolvimento embrionário. |