Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Frias, Henrique Thomazo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-01122022-145903/
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Resumo: |
O processo de criopreservação de espermatozoides é uma biotecnologia de grande importância na pecuária brasileira. Porém, essa técnica causa uma diminuição considerável da qualidade espermática, ocorrendo perda de motilidade e aumento de danos nos espermatozoides. Uma das causas desta perda de qualidade é por conta do aumento na quantidade de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs), levando a um desbalanço oxidativo espermático, denominado estresse oxidativo. O espermatozoide possui citoplasma reduzido e, consequentemente menor quantidades de moléculas antioxidantes, dificultando sua defesa contra as EROs. Além disso, ele carece de mecanismos de reparação celular e uma maior quantidade de ácidos-graxo insaturados em sua membrana, o que predispõe ainda mais essas células aos ataques das EROs. Terapias antioxidantes são uma alternativa para a diminuição do estresse oxidativo durante o processo de criopreservação, porém as EROs também possuem papel fisiológico na maturação dessas células. Portanto uma terapia antioxidante antes do congelamento dessas células apresenta um desafio, já que é necessário encontrar as concentrações ideais de cada molécula antioxidante. Acredita-se que a mitocôndria seja a principal fonte energética do espermatozoide, que possui essas organelas em grande quantidade em sua peça intermediária, sendo essenciais para sua motilidade. Essa produção de energia também leva a produção das EROs. Uma alternativa à terapia antioxidante seria um moderado desacoplamento mitocondrial, diminuindo a produção dessas EROs. Porém, isso também pode causar déficit energético espermático. Pensando nisso, a adição de glicose no meio de criopreservação parece interessante, uma vez que estudos demonstraram que o espermatozoide também obtém energia através da via glicolítica. O objetivo deste estudo foi realizar um moderado desacoplamento mitocondrial espermático com o uso da molécula 2,4-dinitrophenol (DNP) em diferentes concentrações, associando ou não este tratamento com glicose e analisar seus efeitos na funcionalidade, bioenergética e homeostase oxidativa dos espermatozoides ovinos submetidos à criopreservação. Foi observada maior porcentagem de espermatozoides com baixa atividade e sem atividade mitocondrial em amostras tratadas com 10 µM de DNP em relação ao controle (0 µM DNP) na ausência da glicose. Não foram observadas diferenças significativas nos demais atributos espermáticos entre os tratamentos. |