O trabalho em creche: um estudo sobre o pensar e o sentir dos educadores infantis sobre o brincar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Tassinari, Ana Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98541
Resumo: Neste estudo procuramos compreender o significado do brincar para os educadores, tendo como eixo central, o enfoque na educação infantil - creches e pré-escolas, no município de Batatais, envolvendo a totalidade das creches. O brincar, desde os tempos imemoriais, faz parte da vida humana. Salientamos o papel cada vez maior das instituições sociais e culturais criando espaços de interação lúdica, mostrando sua importância preventiva e curativa para melhores desempenhos futuros. Buscamos suporte teórico na teoria interacionista, basicamente centrada nos estudos de Jean Piaget, bem como em reflexões acerca de outros autores. O trabalho de campo foi delineado como pesquisa exploratória e envolveu dois momentos. A aproximação inicial, através de questionário, permitiu traçar o perfil dos profissionais educadores, subsidiando a abordagem qualitativa no segundo momento, através de entrevista semi-estruturada. Pudemos observar nas categorias de análise:significado do brincar - importante para o desenvolvimento em geral; brincar como preparação para o trabalho - a percepção da promoção de competências para o futuro; preparação da educadora como mediadora - ocorrem muitas vezes por iniciativas próprias; espaço do brincar nas creches e pré-escolas - disponibilizado às crianças, apenas quando tudo já estiver sido feito. Constatamos a complexidade para os educadores infantis, embora instintivamente aceito, de se apropriar do brincar, e a percepção de como que a espontaneidade das crianças, está tolhida no adulto. A participação do adulto no brincar das crianças torna-se benéfica para ambas as partes, garantindo maior entendimento de sentimentos, atitudes, pensamentos e diferenças mútuas. Possibilitando às pessoas que influenciam a vida das crianças, conhecer, compreender e reconhecer fatores que possibilitam o aprender a ser, a estar no mundo e a lidar com valores.