Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Rodrigo Poreli Moura [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93332
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é discutir algumas noções de história e elementos culturais, políticos e estéticos que se articulam na obra cinematográfica de Glauber Rocha (1939-1981), tendo como principais bases teóricas as contribuições de autores como Ismail Xavier e Gilles Deleuze. Os filmes analisados aqui serão Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969). Apesar das peculiaridades de cada um, podemos perceber que, neles existe a afirmação de uma historicidade na qual se articulam eventos de natureza econômica, política, cultural, devido ao caráter específico do tempo histórico. Para Deleuze, o cinema de Glauber Rocha se liga à idéia de transe. Entende-se que esse elemento se relaciona com a temporalidade histórica dos filmes, constituindo um estado no qual o tempo cronológico perde sua lógica e sua concretude. Além do mais, o transe subverte as dicotomias estáveis entre o privado e o público, a realidade e a ficção. Neste sentido, são elaborados discursos e signos fílmicos, aptos a dialogar com o contexto sócio-cultural brasileiro, apontando para suas ambigüidades, incertezas e tensões |