Práticas corporais alternativas: um caminho para a formação em educação física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Coldebella, Auria de Oliveira Carneiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96089
Resumo: A motivação deste trabalho resultou da insatisfação da representação de corpo gestada na tradição dualista (corpo/mente), e do paradigma da ciência moderna onde o corpo é visto como máquina. Essa visão afetou a educação fisica que se pautou em um modelo esportivista, buscando a aptidão fisica. O termo alternativo é resultante do movimento da contracultura, ocorrido na década de 60, e refere-se a uma maneira de pensar e agir fora dos padrões da modernidade ocidental, contrapondo-se ao modelo hegemônico das práticas corporais baseadas no esforço, atividade e rendimento máximo. A cultura alternativa buscou no Oriente soluções para as conseqüências do processo civilizador, expressando a reconciliação corpo/mente, defendendo, ainda, outros arranjos sociais e relações entre homem/natureza. As Práticas Corporais Alternativas (PCAs) mostram a possibilidade de desenvolver trabalhos que enfatizem a sensibilidade, bem-estar e criatividade, possibilitando ao homem resgatar a sua corporeidade, atuando na resignificação do mesmo, como ser integral, acenando para uma visão de complementaridade entre o indivíduo e a natureza. Portanto, esta pesquisa teve a finalidade de analisar o entendimento que os professores de educação fisica dos ensinos fundamental e médio, e dos cursos de graduação em educação fisica têm a respeito das PCAs. Para isso, foram coletadas informações através de questionários enviados aos professores de educação fisica de instituições públicas e privadas das cidades de Rio Claro, Campinas e Piracicaba, englobando os três níveis de ensino. A amostra foi composta pelos questionários que retornaram, totalizando 52. A partir da análise dos dados, concluiu-se que os professores consideram necessário um trabalho com PCAs nos ensinos fundamental e médio, pois 80,8% deles concordam com a importância do trabalho com PCAs nesses níveis...