Suplementação de zinco orgânico e inorgânico no desenvolvimento da glândula hipofaringeana de abelhas Apis mellifera L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martineli, Gabriel Moreno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204537
Resumo: As abelhas A. mellifera possuem necessidades específicas de nutrientes para que possam desenvolver todo o seu potencial produtivo e reprodutivo, visando a sobrevivência e manutenção da colônia. Neste projeto avaliamos duas fontes de zinco (orgânico e inorgânico), em diferentes concentrações, na morfologia das glândulas hipofaringeanas de abelhas nutrizes de seis dias de idade. Foram utilizadas 28 colônias de abelhas A. mellifera, distribuídas aleatoriamente nos seguintes tratamentos (04 colmeias por tratamento): controle: xarope de açúcar sem suplementação de zinco; I25: xarope de açúcar suplementado com 25 ppm de Zn inorgânico; I50: xarope de açúcar suplementado com 50 ppm de Zn inorgânico; I75: xarope de açúcar suplementado com 75 ppm de Zn inorgânico; O25: xarope de açúcar suplementado com 25 ppm de Zn orgânico; O50: xarope de açúcar suplementado com 50 ppm de Zn orgânico; O75: xarope de açúcar suplementado com 75 ppm de Zn orgânico. A fonte de zinco inorgânico foi o sulfato de zinco monohidratado (37,4% de zinco) e a fonte orgânica de zinco metionina (16% de zinco), diluída em xarope de açúcar. Os níveis reais de zinco foram determinados por espectrometria de absorção atômica (FAAS). As abelhas A. mellifera recém-emergidas foram marcadas ao final de 30 dias de suplementação com caneta atóxica, na região pronoto e suas coletas para análise morfológica das glândulas hipofaringeanas foram realizadas aos 6 dias de idade em sua fase de nutriz, com exatamente 36 dias de experimento. Observou-se durante o experimento que a área média (m2×10-4 ) das glândulas hipofaringeanas das abelhas A. mellifera apresentou modulação positiva na área da glândula hipofaringeana (AGH) para os tratamentos suplementados com 50 e 75 ppm de zinco orgânico, com 11,60 ± 1,1 e 12,40 ± 1,6, respectivamente, quando comparado ao tratamento controle 9,78 ± 3,7. Quando os tratamentos suplementados com zinco foram comparados entre si isolando o tratamento controle, podemos observar que os tratamentos suplementados com zinco orgânico apresentam uma maior área média de ácinos (m2×10-4 ) do AGH em A. mellifera quando comparados com o tratamentos suplementados com zinco inorgânico, apresentando esses valores 7,25 ± 1,0, 8,57 ± 1,1, 9,18 ± 1,4, para I25, I50, I75 respectivamente e 7,51 ± 1,0, 11,60 ± 1,1, 12,40 ± 1,6, para O25, O50, O75 respectivamente. Observando o número médio de ácinos (m2×10-4 ) do AGH em A. mellifera, podemos concluir que não foram encontradas diferenças significativas.