Ironia e subjetividade em Kierkegaard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Aun, Fernando Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93162
Resumo: Esta dissertação procura esclarecer a singularidade da concepção kierkegaardiana do conceito de ironia e a relação estabelecida entre este conceito e a questão da subjetividade. Com essa finalidade priorizamos a análise da obra O conceito de ironia constantemente referido a Sócrates, na qual podemos investigar as distinções que Kierkegaard estabelece entre a ironia socrática, a ironia no romantismo alemão e a concepção hegeliana de ironia. Valorizamos a análise da definição de ironia como “negatividade” e também a noção de “personalidade” apresentada pelo autor. Tendo em vista que, como figura de transição, o lugar ocupado pela ironia na obra de Kierkegaard é configurado sempre no intervalo e na passagem entre várias dualidades, tais como, real e ideal; finito e infinito; interior e exterior; vida e forma ou, ainda, entre uma subjetividade e outra, defendemos ao longo da dissertação que um estudo detido da tese kierkegaardiana sobre a ironia é essencial para compreendermos alguns dos principais aspectos de sua filosofia