Avaliação ultrassonográfica e por ressonância magnética da glândula tireoide hígida em equinos adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Gustavo Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MRI
RM
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180290
Resumo: Há poucos estudos disponíveis sobre a aplicação da ultrassonografia para o diagnóstico de tireopatias em equinos e, até onde sabemos, nenhuma pesquisa foi descrita utilizando a ressonância magnética (RM) para o estudo da glândula tireoide em cavalos. Foi observado em alguns relatos de casos que o lobo tireoidiano hígido serviu de base para a avaliação do lobo contralateral alterado. Entretanto, não existem estudos mostrando a relação entre o lobo tireoidiano esquerdo e direito através de técnicas imaginológicas em equinos. A análise de reprodutibilidade pode ser usada para estimar a variação biológica e metodológica para aprovar o processo de validação dos dados. Inicialmente, este estudo objetivou determinar a confiabilidade das medidas tireoidianas, a partir da comparação entre os lobos tireoidianos esquerdo e direito; bem como avaliar os contornos, formatos, ecotextura e ecogenicidade dos lobos tireoidianos através da ultrassonografia em modo B; quali-quantitativamente caracterizar a vascularização da glândula tireoide equina através da ferramenta Doppler. For fim, este trabalho objetivou, a partir da RM, selecionar as melhores sequências de imagens através da avaliação dos contornos, intensidade e homogeneidade do sinal da glândula tireoide hígida; determinar a confiabilidade das medidas tireoidianas, através da comparação entre os lobos tireoidianos esquerdo e direito; bem como avaliar os contornos, formatos de seus lobos e, por fim, descrever as principais estruturas anatômicas da porção ventroproximal do pescoço dos cavalos. Inicialmente, 13 cavalos com idade avançada (fator de risco para tireopatias) e clinicamente certificados de ausência de aumento de volume no pescoço foram incluídos neste estudo. Deste modo, onze cavalos com lobos tireoidianos hígidos foram selecionados através de testes laboratoriais, ultrassonografia e citologia da tireoide. Essas glândulas foram sequencialmente submetidas à análise por ultrassonografia e RM. Concluiu-se que não houve diferença entre os valores obtidos pelo estudo Doppler da artéria tireoidiana cranial esquerda e direita, sugerindo que a análise unilateral de uma das artérias pode ser utilizada como método para avaliar distúrbios difusos tireoidianos. Por RM, concluiu-se que as sequências dorsal spin eco ponderada em T1, sagital fast gradiente eco ponderada em T1, sagital fast spin eco ponderada em T2 e sagital STIR melhor caracterizaram a glândula tireoide quanto à definição de seus contornos e contraste de intensidade de sinal, em relação aos tecidos adjacentes. Tanto por ultrassonografia, como por RM, verificaram-se: diferenças qualitativas entre os formatos dos lobos tireoidianos direito e esquerdo e excelentes reprodutibilidades, com relação às mensurações realizadas. Deste modo, podemos sugerir que tais diferenças entre o formato dos lobos tireoidianos podem ser explicadas pela diferença significativa e/ou tendência observada no parâmetro de comprimento entre os lobos tireoidianos em ambas as metodologias de imagem. A ultrassonografia e RM foram complementares na caracterização da largura e altura da dos lobos tireoidianos, respectivamente.