Avaliação morfológica tridimensional das alterações condilares após condilectomia alta em pacientes classe III com hiperplasia condilar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nakandakari, Cláudia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191380
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar as alterações morfológicas dos côndilos de indivíduos Classe III (média 17,1 anos) com hiperplasia condilar submetidos a osteotomia sagital bilateral da mandíbula concomitante à condilectomia alta no lado afetado. Foram utilizadas tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 22 côndilos, em três tempos distintos: T1 (pré-operatório), T2 (pós-operatório imediato) e T3 (média de 11 meses de acompanhamento). A análise qualitativa das alterações morfológicas das imagens das TCFC foi realizada por observação de semi-transparências derivadas de superposições tridimensionais por uma pesquisadora calibrada. A maioria dos côndilos receberam ostectomia do pólo superior (n=15), enquanto que em apenas 7, a ostectomia foi súpero-lateral. Foi observado que a maioria dos côndilos que apresentaram deslocamento para medial em T2-T1, apresentaram crescimento nos pólos condilares em T3-T2, nas seguintes frequências: pólo anterior (42,8%, n=3); pólo medial (42,9%, n=3); pólo lateral (18,8%, n=3); pólo posterior (47,1%, n=8). Com relação a frequência de reabsorção, nos pólos anterior e lateral foram observados os seguintes valores: 14,3% (n=1) e 18,8% (n=3), respectivamente (p>0.05). Para os côndilos que apresentaram deslocamento lateral em T2-T1, o crescimento nem sempre esteve entre as alterações mais comuns em T3-T2; entretanto, ocorreu na seguinte frequência: pólo anterior (7,7%, n=1); pólo medial (18,2%, n=2); pólo lateral (100%, n=1); pólo posterior (33,3%, n=2) (p>0.05). O tipo de condilectomia não interferiu nas alterações em T3-T2, assim como as alterações ocorridas nos côndilos direito e esquerdo (p>0.05). Foi possível concluir que, a alteração condilar pós-cirúrgica mais comum foi o deslocamento ântero-medial quando analisado o resultado imediatamente após a cirurgia (T2-T1), não havendo diferença significativa entre as alterações nos pólos de ambos os côndilos (direito e esquerdo). De um modo geral, a morfologia condilar manteve-se estável, salvo o pólo superior que apresentou crescimento/remodelação em 86% dos casos.