Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Salgado, Miriane Carneiro Machado [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/147118
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Resumo: |
O consumo excessivo de álcool constitui importante problema de saúde pública e possui ainda relação direta com a perda óssea mediante desequilíbrio da remodelação óssea, diminuição das taxas de reabsorção e também da osteogênese. A deficiência estrogênica também está diretamente associada à osteoporose, pois leva ao aumento da formação de osteoclastos e diminuição da síntese de osteoblastos, gerando um desequilíbrio no processo de remodelação óssea. A combinação de osteoporose e consumo de álcool pode ter efeito sinérgico e deletério sobre o tecido ósseo e tem sido objeto de estudos. O objetivo deste trabalho foi verificar possíveis alterações no metabolismo ósseo em fêmures de ratas submetidas ao alcoolismo crônico e deficiência estrogênica induzida por ovariectomia, por meio de análise histomorfométrica e imunoistoquímica. Foram utilizadas 90 ratas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 3 meses de idade, divididas em 6 diferentes grupos de igual número (15), conforme o tipo de dieta e quanto à presença ou ausência hormonal: Grupo 1: ovariectomia simulada (Sham), água e dieta livre; Grupo 2: Sham tratado com doses diárias de solução alcoólica a 20%; Grupo 3: Sham e alimentação isocalórica aos grupos associados ao álcool, fornecida por meio de solução aquosa de sacarose e dieta sólida; Grupo 4: ovariectomia, água e dieta sólida livre; Grupo 5: ovariectomia tratado com doses diárias de solução alcoólica a 20%; Grupo 6: ovariectomia e alimentação isocalórica semelhante ao grupo 3. Após 8 semanas do início da dieta, fez-se a eutanásia de todos os animais, e os fêmures foram removidos. A análise da dieta mostrou que o grupo Ovz dieta livre foi o que mais ganhou peso e o que mais ingeriu ração, apresentando diferenças significativas com relação aos demais grupos. Os animais dos grupos álcool consumiram em média 16 gramas de álcool por dia, sendo que o Sham álcool consumiu mais álcool, quando comparado ao Ovz álcool. Através da histomorfometria foi observado que os animais ovariectomizados apresentaram menor quantidade de osso trabecular em porcentagem, do que os sham operados, porém, sem diferença significativa. Os marcadores da remodelação óssea, RANKL, Osteoprotegerina e Osteocalcina, utilizados nas reações imunoistoquímicas, não mostraram alterações significativas no processo de remodelação óssea. Concluiu-se que ratas adultas jovens, esqueletalmente imaturas, submetidas ao alcoolismo crônico moderado, à remoção dos ovários ou à associação de ambos, mantêm as características de remodelação óssea cortical e trabecular do fêmur preservadas. |