Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Guilherme William Petrini da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194379
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Resumo: |
Apresentadas como a porta de acesso ao sistema único de saúde, as unidades básicas de saúde (UBS) são os locais onde se visam resolver até 80% das enfermidades relatadas pela população brasileira. Com o programa requalifica UBS, o governo federal forneceu projetos padrões para construção de milhares dessas edificações; no entanto, questões importantes não são avaliadas, o que prejudica o conforto térmico dos usuários na edificação. Devido à sua importância são necessários estudos da adequabilidade dos projetos padrões ao zoneamento bioclimático (ZB) brasileiro. Normatizado pela NBR 15.220-3, o ZB divide o território nacional em oito grupos a partir da classificação de cidades com características climáticas semelhantes. Apesar de sua relevância, diversos estudos apontam que esta classificação não reflete a diversidade climática do Brasil e apresenta falhas na definição adequada das recomendações técnico-construtivas. Sobretudo devido ao aumento de fontes de dados climáticos no território nacional, novas propostas para a sua revisão são apresentadas. Nesse contexto, a presente pesquisa tem por objetivo analisar se a avaliação de desempenho térmico a partir da proposta de Classificação de Climas do Brasil - Versão 3.0, apresentada pelo Prof. Maurício Roriz em 2014, impacta os indicadores de conforto térmico em edificações padrões de UBS tipo I. Por se tratar de uma análise para todo território nacional, foram realizadas simulações térmicas computacionais com o programa EnergyPlus e as temperaturas operativas resultantes foram comparadas com os limites de conforto térmico do método adaptativo da ASHRAE 55. A análise é realizada através da comparação do percentual de horas ocupadas em conforto térmico e quantidade de graus-hora de desconforto total para diferentes cenários. Foi demonstrado que: o projeto padrão porte I não apresenta desempenho térmico adequado para a sua implantação em todo o território nacional; a adoção de estratégias passivas combinadas são suficientes para melhoria térmica na edificação para maioria dos climas brasileiros, mas em 25% dos casos não é recomendado o uso desses projetos; a definição de elementos construtivos e estratégias passivas por simulação computacional mostra-se mais apropriada que pelo uso de tabelas preditivas e pelas diretrizes recomendadas pela NBR 15.220-3; a adoção da proposta de zoneamento de Roriz impacta significativamente a avaliação do desempenho térmico da edificação, proporciona aumento médio de 30% do percentual de horas ocupadas em conforto térmico, mais adequados que os 16% calculados com a utilização do zoneamento previsto pela NBR 15.220-3. |