Projeto padrão e conforto térmico : estudo de caso nas creches PROINFÂNCIA Tipo B

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Spagnuolo, Augusto Yuji Nojima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181793
Resumo: No Brasil, a implantação de edificações públicas em série através da adoção de projetos padronizados é prática recorrente e visa a racionalização de custos, agilidade e melhoria contínua do padrão estabelecido. Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento térmico de projetos padrão de alcance nacional nas 8 Zonas Bioclimáticas brasileiras. O estudo foi concentrado na avaliação da escola de educação infantil Proinfância Tipo B, com 3446 unidades implantada entre os anos de 2007 e 2017 em todo o território nacional. A análise foi realizada através de estudo de caso, onde a simulação térmica foi adotada para determinação das temperaturas operativas horárias dos ambientes de ensino nas 8 localidades representativas das Zonas Bioclimáticas. Para cada modelo também foram consideradas 4 orientações solares e a adequação da edificação ao clima local através da adoção das estratégias passivas recomendadas na ABNT NBR 15.220. Os dados foram avaliados com a aplicação do modelo de conforto térmico adaptativo da ASHRAE 55-2013, determinando a porcentagem de horas de uso em conforto e desconforto térmico em cada situação. O resultado apresentado é a síntese da avaliação do conforto térmico dos ambientes educacionais do edifício original e o impacto da utilização das estratégias bioclimáticas de forma individual e combinada. A edificação original apresentou índices adequados em 45% das horas de uso e a aplicação das estratégias reduziu significativamente as horas em desconforto térmico, no entanto não apresentou resultados satisfatórios nos extremos de frio e calor. Sem o devido cuidado para aclimatação às localidades, a adoção de projetos padrão é inadequada, podendo prejudicar os usuários e o desenvolvimento das atividades.