Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Rafaelle Fazzi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138877
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Resumo: |
Nos últimos anos, tem-se destacado o grupo de melancias de menor tamanho, de um a três quilos, denominadas de minimelancias. Essas melancias quando conduzidas em ambiente protegido, requerem sistema de condução na vertical e manejo de plantas para garantir elevada produtividade por área e frutos de qualidade. Com base nisso, esse trabalho teve por objetivos avaliar o desempenho de híbridos comerciais de minimelancia em diferentes espaçamentos, orientação do crescimento, e número de plantas. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, cultivados sob ambiente protegido em substrato de fibra da casca de coco, com fertirrigação. A primeira etapa foi instalada utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram: cinco híbridos de minimelancia (‘Beni Kodama’; ‘Ki Kodama’; ‘Smile’; ‘New Kodama’; e ‘Beni Makura’) e três espaçamentos entre plantas (E1= 0,35; E2= 0,50; E3=0,65). A segunda etapa foi conduzida utilizando o híbrido ‘Smile’ no delineamento experimental de blocos ao acaso, esquema fatorial 2 x 2, com oito repetições. O primeiro fator foi constituído de número de hastes por planta (1 e 2 duas hastes), e o segundo fator foi composto de número de plantas por vaso (1 e 2 plantas). Em ambas as etapas avaliaram-se características de produção, qualidade, assim como, parâmetros fisiológicos da planta. Na etapa 1 não houve interação significativa entre os fatores avaliados (híbridos e espaçamentos). Para híbridos é possível observar que houve diferença significativa apenas para massa fresca de frutos, onde ‘Smile’ apresentou melhor desempenho. Enquanto que para o fator espaçamento houveram diferenças, sendo que, espaçamentos maiores (0,50 m e 0,65 m) proporcionaram maior massa fresca dos frutos, área foliar, firmeza de frutos, diâmetros e percentual de frutos extragrandes. Já as maiores densidades (0,35 m) aumentaram a produtividade total e o índice de área foliar. Para a etapa 2 foi possível observar interação entre o manejo de hastes e o número de plantas/vaso, nas características de área foliar, índice de área foliar, massa seca da haste, massa de frutos, produtividade total, sólidos solúveis e percentual de frutos grandes. Os tratamentos conduzidos com duas hastes e uma planta/vaso proporcionaram altas produtividades sem prejudicar a qualidade dos frutos, tornando-se viável ao produtor. Dessa forma, recomendase o cultivo dos híbridos avaliados, no espaçamento de 0,50 m entre plantas, em fibra da casca de coco, aliado ao manejo de uma planta/vaso conduzida com duas hastes. |