Incremento de potássio e cálcio na fertirrigação da mini melancia sob estresse salino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Aline da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/1370982860554059
http://lattes.cnpq.br/8415209880393019
https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgmsa.tese.8788
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8788
Resumo: O uso de água salina na produção agrícola é um dos principais desafios para pesquisadores e produtores. O adequado manejo nutricional é uma estratégia eficiente para amenizar os efeitos da salinidade sobre a produção e qualidade dos frutos de mini melancia. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do enriquecimento de solução nutritiva salinizada com potássio e cálcio como estratégia para mitigar o efeito do estresse salino na cultura da mini melancia, cv. Sugar Baby, em cultivo hidropônico. O estudo foi conduzido em em Mossoró, RN. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com 6 tratamentos, em arranjo 1+5, sendo um tratamento testemunha utilizando água não salinizada (0,54 dS m-1 , 10K:100Ca) e cinco soluções salinizadas (5,0 dS m-1) variando as razões K e Ca (100K:100Ca, 150K:100Ca, 200K:100Ca, 100K:150Ca, 100K:200Ca), com 4 repetições, com cada parcela representada por quatro vasos com capacidade para 12 dm3, contendo uma planta cada. Foram avaliadas as seguintes variáveis fisiológicas referentes às trocas gasosa (taxa transpiratória, condutância estomática, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, eficiência instantânea de uso da água, eficiência instantânea de carboxilação), variáveis de crescimento (altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massas secas de folhas, hastes, frutos e total, partição de massa seca e índice de redução de produção de massa seca), variáveis de produção e qualidade pós-colheita de frutos (produção, diâmetro longitudinal e transversal, espessura de casca, firmeza de polpa, sólidos solúveis, vitamina C, acidez titulável e índice de maturação, além dos parâmetros de cor luminosidade, croma e ângulo Hue) e variáveis nutricionais (N, P, K, Ca, Mg) além de Na e razões Na/K, Na/Ca e Na/Mg. Os dados foram analisados através do teste de Tukey (p < 0,05) para comparar as soluções salinizadas, e pelo teste de Dunnet (p < 0,05) para comparar essas soluções com a testemunha. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a salinidade reduziu a condutância estomática, mas aumentou a fotossíntese liquida e as eficiências do uso da água e de carboxilação. A nutrição cálcica mostrou-se mais eficiente do que a potássica para mitigar o efeito da salinidade sobre as trocas gasosas. O uso de água salina reduz o crescimento e o desenvolvimento da mini melancia em ambiente protegido. Concentrações de K e Ca na proporção de 150% da recomendação reduzem o efeito deletério da salinidade sobre a produção de frutos. A salinidade reduziu o teor de vitamina C, mas a concentração de K ou Ca em 100% amenizou o efeito do estresse salino. O uso de água salina combinado com as concentrações de K ou Ca de 100 ou 200% promovem aumento do teor de sólidos solúveis. Sob estresse salino as concentrações de K em 150% ou Ca em 200% intensificam a cor vermelha da polpa, atraindo a atenção do consumidor. A salinidade reduziu a absorção de K e Mg, e aumentou a absorção de Na e as razões Na/K, Na/Ca e Na/Mg. Elevadas concentrações de Ca em solução nutritiva salinizada aumentam o efeito do Na sobre a absorção de K