Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Daré, Denise [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97814
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Resumo: |
Com a crescente preocupação em preservação do meio ambiente e qualidade de vida da população, observa-se um aumento de 95% na quantidade de esgoto tratado no Brasil entre 2000 e 2008. Entretanto, tal evento acarreta na geração de um resíduo denominado lodo de esgoto que é geralmente disposto em aterros sanitários licenciados para este fim. A problemática atual é o fato de que tais aterros já não comportam mais tanto lodo, e é necessária uma alternativa viável de descarte desse resíduo. Para tanto, torna-se imprescindível a caracterização química e comportamento térmico do lodo de esgoto para futuros estudos de reaproveitamento e alocação. Neste estudo, apresentam-se a caracterização química e estudo de decomposição térmica dos lodos das estações de tratamento das cidades de Jaú e São Carlos, ambas no estado de São Paulo. As amostras foram coletadas e tratadas de acordo com cada técnica de análise. O lodo de Jáu apresentou 70% de sua massa de matéria orgânica, enquanto que o lodo de São Carlos apresentou 55%, segundo a análise termogravimétrica. A presença de matéria orgânica nos lodos foi confirmada através das técnicas de demanda química de oxigênio, difratometria de Raios-X e espectroscopia na região do infravermelho. Houve diferença no tamanho de partículas dos lodos, enquanto Jaú apresentou partículas maiores, com cerca de 860nm, São Carlos possui partículas em torno de 310nm. A partir da análise de espectroscopia de absorção atômica, obteve-se a concentração de metais nos lodos e observou-se que esta encontra-se dentro do limite máximo permitido pela legislação vigente no Brasil para reuso como fertilizante agrícola, de acordo somente com este parâmetro. Entretanto, a análise de compostos orgânicos através da cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de... |