Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Sara Fernandes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144598
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Resumo: |
O objetivo geral deste estudo é avaliar economicamente a produção do lodo de esgoto compostado com e sem material estruturante (ME), na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) “Lageado”, da Sabesp de Botucatu, para fins de uso agrícola. Resultante do processo de tratamento primário e secundário de esgotos, o lodo de esgoto é um resíduo de difícil destinação por diversas razões, como por exemplo, o alto custo de transporte e disposição em aterro sanitário. Esta ETE produz 16 toneladas de lodo por dia, o que gera um custo anual aproximado de R$ 1.466.438,40 em transporte e disposição. Foi estimado o custo anual de produção do lodo de esgoto compostado com ME, com base no processo de produção de um lote de caráter experimental. Para o produto final que não utilizou ME, a estimativa foi elaborada com base no processo atual de secagem e revolvimento de lodo fresco. A análise mostrou que independente do uso do ME, o custo para processamento do lodo é inferior ao custo atual de disposição em aterro, sendo de R$ 96,88 t-1 para o composto com ME e de R$ 63,41 t-1 para o sem ME, frente aos R$ 254,59 t-1 de disposição final. Foram realizadas análises de amostras dos produtos finais para estimar o valor econômico contido através nos nutrientes presentes e ambos apresentaram quantidade satisfatória de nutrientes, além de atender os parâmetros da Resolução CONAMA 375/06 e exigências do Ministério da Agricultura (MAPA). Considerando hipoteticamente que a Companhia pudesse comercializar estes produtos como fertilizantes, com base nos valores médios pagos pela agricultura, o composto com ME geraria uma receita de R$ 270.467,12 e o produto sem ME de R$ 39.653,28. Os processos de compostagem e de revolvimento do lodo seco representam 38% e 27% do custo para disposição em aterro, respectivamente. Esta análise mostrou que qualquer um dos processos adotados será economicamente mais viável do que o custo de disposição em aterro. Os resultados fornecem uma direção para tomadas de decisões quanto a parcerias para fornecimento de ME, adequações para redução do custo de movimentação interna do lodo, possibilidade de registro e distribuição do composto final e determinação da distância ótima para distribuição do lodo seco ou composto. |