Pulverização foliar de manganês com adição de silício aumenta composto fenólico, eficiência fotossintética e a produção de grãos da cultura da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rocha, Ian Lucas de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/210867
Resumo: A pulverização foliar de manganês (Mn) é importante na cultura da soja pela deficiência do micronutriente nos solos em diferentes regiões do mundo. O emprego da pulverização foliar de Mn com adição de Si seria uma estratégia a fim de potencializar a resposta da cultura, mas faltam pesquisas para melhor compreensão dos mecanismos fisiológicos e nutricionais envolvidos. Para isso, realizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar se os efeitos do Mn combinado com Si, na calda de pulverização foliar, favorecem as respostas biológicas das plantas de soja sob deficiência de Mn. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação em esquema fatorial 4 x 2, sendo constituído por quatro concentrações (0,00; 0,29; 0,58 e 0,87 g L-1), combinado com zero Si e a concentração de Si igual a 0,48 g L-1, na forma de silicato de potássio, dispostos em delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. A aplicação dos tratamentos foram via foliar em quatro estádios fenológicos da cultura V6; V8; R1 e R2. A pulverização foliar de Mn (0,63 g L-1) associado com Si (0,48 g L-1) propiciou a máxima produção de grãos de soja. O mecanismo do Si, para ampliar o efeito do Mn, foi revelado, iniciando-se pela diminuição do estresse, ao aumentar o composto antioxidante fenol total, causando diminuição do índice de vazamento celular. Esse fato favoreceu o incremento do índice relativo de clorofila e da eficiência quântica do fotossistema II, propiciando incrementos na altura, área foliar, massa seca da parte aérea, número de grãos por planta e na produção e no teor de proteína de grãos.