Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borges, Angelita Salomão Muzeti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180560
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Resumo: |
A construção de sistemas educacionais inclusivos prevê a reestruturação das escolas e das práticas pedagógicas. Para apoiar a inclusão educacional dos estudantes com deficiência fora implementado o Atendimento Educacional Especializado, proferido desde a Constituição Federativa do Brasil de 1988, proposto e implantado pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, objetivando a diminuição das possíveis barreiras educacionais e de acessibilidade enfrentadas pelos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, tanto na sociedade quanto no desenvolvimento de sua aprendizagem, articulando os saberes da Educação Especial com os saberes do ensino comum. Apesar dos avanços legais que resultaram na expansão das matrículas desses estudantes na rede regular de ensino, há ainda desafios no que diz respeito à formação dos professores e ao acesso qualificado do ensino. A presente pesquisa, configurada como descritiva e qualitativa, concerne em um estudo de caso realizado na rede municipal de educação de uma cidade no interior de Minas Gerais e teve como objetivo analisar a contribuição da formação dos professores especialistas das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) para a efetivação de uma prática pedagógica na perspectiva da educação inclusiva. Foram realizadas a pesquisa bibliográfica, análise documental, além de entrevistas semiestruturadas com a coordenadora da educação inclusiva e com as professoras das salas de recursos multifuncionais, a fim de investigar a periodicidade da oferta, o aprofundamento e a consonância teoria – prática dos cursos de formação continuada oferecidos pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Municipal de Educação. Os resultados da pesquisa apontam a escassez do oferecimento de cursos de formação continuada pelos Governos Federal e Estadual, e apesar da ausência de estruturação das políticas de formação destinadas aos professores do atendimento educacional especializado, há registros da fomentação desses cursos oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação. Também apontam que a maioria desses cursos foram oferecidos por empresas formadoras, compondo cargas horárias mínimas, dificultando o aprofundamento de metodologias para a aplicabilidade dos atendimentos nas salas de recursos multifuncionais. |