Processamento de farinha de resíduo de polpa de amora-preta (Rubus sp.) e avaliação de biocompostos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mazalli, Alexandre Vinicius Guedes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115615
Resumo: A reutilização de resíduos agroindustriais está sendo vista como nova alternativa para a minimização de impactos ambientais e principalmente para obtenção de biocompostos presentes nesses resíduos. A secagem dos resíduos é uma alternativa para a obtenção de uma farinha rica em compostos de grande valor, sendo necessário encontrar procedimentos que diminuam a perda dessas substâncias. Desta forma, o presente trabalho teve o objetivo de elaborar e analisar farinhas do resíduo de amora-preta industrial (Rubus spp.) e resíduo artesanal (Rubus sellowii) e analisar compostos bioativos. Foram realizadas cinéticas de secagem para ambos os resíduos, aplicando os modelos matemáticos de Page, Lewis e Handerson-Pabis. A partir das farinhas foi avaliada a influência do processo de secagem sobre o teor de biocompostos, como compostos fenólicos, antocianinas, vitamina C e atividade antioxidante. Todos os modelos estudados pelas cinéticas obtiveram resultados favoráveis, tendo o modelo de Lewis apresentado ligeira superioridade se comparado aos demais, concluindo também que o aumento da temperatura acarreta na diminuição do tempo de secagem, porém reduzem os teores dos biocompostos, principalmente os compostos fenólicos e ácido ascórbico. Sabendo que o crescimento de microrganismos nos alimentos está ligado com a quantidade água presente nele, foram realizadas isotermas de sorção, a fim de minimizar a degradação destes, com o objetivo de estudar o comportamento das isotermas de sorção nas temperaturas próximas as dos ambientes brasileiros, 20, 30 e 40 ºC, utilizando diferentes tipos de sais, de modo a correlacionar atividade de água e umidade. As isotermas obtidas foram analisadas mediante os modelos matemáticos mais comuns GAB, Oswin, Peleg, BET, Langmuir e Halsey. Dentre as temperaturas estudadas os modelos que mais se ajustaram nas amostras foram os de Oswin, GAB e Peleg, sendo o modelo de GAB o mais adequado ...