Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Luna, Ana Luiza Alves Pinto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151711
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Resumo: |
Introdução: A cicatriz desempenha um importante papel no resultado final de uma cirurgia. Muitos fatores são implicados no processo de cicatrização patológica, e diversos produtos e curativos foram desenvolvidos para prevenção de cicatriz hipertrófica e quelóide, porém poucos tem evidências que o suportem. Objetivos: Comparar o resultado da cicatriz cirúrgica após utilização da fita de silicone e da fita microporosa. Métodos: Realizamos um ensaio clínico controlado, cego e randomizado, onde um lado da incisão foi randomizado para receber a fita de silicone e o outro lado recebeu o tratamento controle (fita adesiva microporosa). Foram selecionadas pacientes submetidas a abdominoplastia ou mastoplastia de aumento com implantes de silicone no período de maio a outubro de 2016. A Escala de Cicatrização de Vancouver foi utilizada para avaliar as cicatrizes. Resultados: Foram selecionadas para o estudo 17 pacientes. A idade média das pacientes foi de 31,4 ± 6,7, sendo a mínima de 20 e a máxima de 45 anos. Vemos na comparação dos tipos de curativo que os valores de p foram próximos a 5%, sugerindo uma associação do uso da fita de silicone com melhores resultados estéticos e funcionais da cicatriz em relação à fita microporosa. Notamos também que os dois tipos de curativo tiveram uma redução significativa em seus escores do primeiro para o terceiro mês (traduzindo uma melhora no aspecto da cicatriz), porém a fita de silicone teve uma redução superior à fita microporosa (45,6% e 39,2% respectivamente). Conclusão: A fita de silicone parece ser discretamente mais efetiva em promover melhoria da cicatriz cirúrgica a médio prazo, com base na Escala de Cicatrização de Vancouver, em relação à fita microporosa. Ambas as fitas apresentaram melhora no escore do terceiro mês de pós-operatório quando comparados ao primeiro mês, porém a fita de silicone apresentou uma redução superior. Os pontos de maior diferença constaram na pliabilidade, altura e vascularização. Quanto aos efeitos adversos, ambos os curativos apresentaram como intercorrência o surgimento de rash cutâneo, sendo que o surgimento foi maior com o uso da fita de silicone (RR=2). |