Efeito da fadiga muscular na simetria do controle postural em adultos jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Penedo, Tiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153886
Resumo: O aumento da oscilação do centro de massa causado pela fadiga muscular bilateral afeta o controle da postura em pé. Entretanto, ainda não é claro como a fadiga muscular afeta o controle postural, especialmente relacionado à estratégia motora e à assimetria. Assim, os objetivos deste estudo foram: i) analisar e comparar o uso de estratégias motoras para o controle postural de adultos jovens após fadiga muscular bilateral da região do tornozelo e do quadril, considerando a simetria no controle postural e; ii) analisar o efeito da fadiga muscular unilateral e bilateral de tornozelo na simetria dos membros inferiores durante postura bipodal estática. Para responder as questões da dissertação, dois estudos foram desenvolvidos. Participaram em cada estudo 20 adultos jovens com idade entre 20 e 35 anos. Os participantes realizaram avaliação postural sobre duas plataformas de força, antes e após fadiga muscular bilateral de tornozelo ou de quadril (estudo 1) e fadiga bilateral, fadiga unilateral do membro preferido e unilateral do membro não-preferido de tornozelo (estudo 2), sendo cada tipo de fadiga muscular realizado em um dia específico. A indução à fadiga foi realizada pela tarefa de flexão plantar e dorsiflexão do tornozelo (fadiga de tornozelo) sobre um step ou pela flexão e extensão do quadril (fadiga de quadril) sentado em uma cadeira, com frequência de movimento controlada. Em ambos os estudos os parâmetros do centro de pressão foram mensurados, sendo utilizado o índice de simetria para analisar o nível de assimetria no controle postural. Para responder os objetivos dos estudos, os parâmetros de interesse foram comparados através de ANOVAs e MANOVAs com fatores de acordo com as variáveis independentes de cada estudo. Os principais achados da dissertação foram que não houve alteração da estratégia motora após fadiga muscular e houve diminuição da assimetria entre os membros inferiores após fadiga muscular de tornozelo. Ainda, a fadiga bilateral de tornozelo não causou assimetria postural. Por outro lado, as fadigas unilaterais, tanto do membro preferido quanto do não-preferido, geraram assimetrias durante o controle da postura, na qual o membro preferido assumiu o papel de controlador principal da tarefa, mesmo depois de fadigado.