Muscular fatigue and postural control in young adults

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Penedo, Tiago [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/270761
Resumo: Esta tese explora os efeitos da fadiga induzida pelo exercício no controle postural de adultos jovens saudáveis, com foco nas adaptações comportamentais e corticais. O exercício fatigante, seja geral ou localizado, aumenta a oscilação corporal, destacando o papel crítico das estruturas subcorticais e corticais na manutenção da estabilidade. A ativação cortical compensatória atua como uma resposta adaptativa essencial, mas com um custo neuromuscular e cognitivo elevado. Efeitos residuais, como a dor muscular de início tardio (DOMS), podem causar prejuízos de longo prazo no controle postural. A tese aborda essas questões por meio de três estudos: i) Revisão sistemática: analisa os efeitos da fadiga no controle postural, as dinâmicas de recuperação e as lacunas metodológicas; ii) Estudo comparativo: examina como a fadiga geral (corrida em esteira) e localizada (exercício de tornozelo) afetam de forma diferenciada a atividade cortical e o controle postural; iii) Investigação de efeitos de longo prazo: avalia a recuperação do controle postural até 192 horas após a fatigabilidade localizada. A revisão sistemática revelou significativa variabilidade metodológica e a falta de estudos sobre as contribuições corticais para a regulação postural. Os achados experimentais mostraram que tanto a fadiga geral quanto a localizada prejudicam os sistemas musculoesquelético, sensorial e cortical. A fadiga geral resultou em maiores alterações corticais, com aumento da atividade delta e redução das atividades alfa, beta e teta, especialmente nas áreas pré-frontal, motora e occipital. A fadiga localizada também induziu mudanças corticais, embora em menor grau. Os efeitos de longo prazo indicaram déficits posturais persistentes por até 192 horas, ressaltando a necessidade de estratégias eficazes de recuperação. Ao integrar perspectivas biomecânicas e neurofisiológicas, esta tese aprimora a compreensão do impacto da fadiga no controle postural. Os resultados ressaltam o papel crucial do envolvimento cortical e fornecem uma base para intervenções direcionadas em esportes, reabilitação e atividades diárias que exigem estabilidade do equilíbrio. Pesquisas futuras devem explorar as interações cortico-motoras para otimizar a recuperação e melhorar o desempenho motor e a segurança.