Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pryjma, Leila Cleuri [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144198
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Resumo: |
A docência é um trabalho de interações com traços particulares que a estruturam e o professor configura-se como uma das peças centrais do processo educacional. O “ser professor” envolve características peculiares à docência que desenvolvem sua identidade. Este trabalho se propõe a investigar quais são as representações do “ser professor”, bem como a forma como os professores pedagogos se veem e como acreditam que sua profissão é percebida pelos outros. O exercício da docência envolve uma identidade, na qual se entrelaçam os saberes, as valorações, as expectativas e a figura do professor que se construiu nas tramas da história da humanidade, formando as construções simbólicas da identidade docente. O marco teórico deste trabalho para a análise da identidade docente é o da Teoria das Representações Sociais, mais especificamente o da Teoria do Núcleo Central para compreender como os professores desenham cognitiva e afetivamente o que é “ser professor”. Defendemos neste trabalho a tese de que as representações sociais do professor sobre si, como profissional, são compartilhadas e fruto de suas práticas e conhecimentos teóricos. Como tal, essas representações instituem um sistema de valores, ideias e simbolismos sociais acerca da própria vivência pedagógica e dos que lhe são próximos, determinando suas formas de agir no mundo. Essas podem ser estruturas alienantes que sirvam a uma ideologia dominante ou podem ser ainda frutos de uma prática docente reflexiva. Para tanto, realizamos uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa. Os sujeitos dessa pesquisa foram 197 pedagogas, alunas de um curso de especialização Latu Sensu em 11 municípios do estado do Paraná; os instrumentos de pesquisa foram um questionário de identificação, dois Testes de Associação Livre de Palavras (ABRIC, 1993, 2000, 2007) com os indutores “Ser professor é...” e “Para os outros, ser professor é...” nas situações de Ordem Média de Evocação e Ordem Média de Importância a fim de desvelarmos o que os professores pensam sobre eles mesmos e o que os professores percebem como os outros caracterizam o ser professor e um questionário com reflexões acerca da profissão docente. As análises das representações sociais sobre “ser professor” nos permitiram compreender não só os elementos que a constituem, mas também a maneira como se identificam e sentem como sua identidade profissional é percebida pelos demais. Os resultados revelaram que as representações sociais do “Ser Professor” possuem como possível núcleo central os elementos “amor”, “doação” e “dedicação”. Em contrapartida, constatamos uma nítida separação com aquelas sobre o que é “Ser Professor para o Outro” para a qual os participantes elencaram “loucura” e “ganha-bem”. As análises da submissão responsável por esse sentido são apresentadas e os limites deste trabalho e sugestões para outros são assinalados. |