Na senda tradutória da ode: Horácio e Filinto Elísio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Teixeira, Francisco Diniz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ode
Oda
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154385
Resumo: O trabalho que ora se encerra, tencionou ao longo do curso de doutoramento efetuar uma investigação acerca da ode enquanto gênero literário, na sua matriz latina a partir do estudo da poesia horaciana e das projeções desta na poesia de Francisco Manoel do Nascimento, poeta neoclássico conhecido pelo pseudônimo de Filinto Elísio. Para tornar isso possível, foi necessário fazer o levantamento da fortuna crítica, a partir de estudos que permitissem a compreensão da ode enquanto gênero ligado ao arquigênero, vislumbrado sob o conceito “Lírico”. Entendendo-se que a transposição de uma forma antiga para as literaturas vernáculas só se torna possível através da tradução, optou-se por delimitar o corpus de trabalho para as onze odes de Horácio que Filinto Elísio traduziu e que, juntamente com as odes de sua autoria, compõem o maior corpus de odes produzidas no Século das Luzes. O estudo de tradução levado a cabo se ancorou no referencial teórico encontrado nos escritos de Henri Meschonnic, Haroldo de Campos e Antony Pym. Evidentemente, o estudo proposto não se limitou aos referenciais teóricos necessários para o desvelamento da prática tradutória do poeta luso, sem que antes se resgatasse o peso de suas ideias estéticas, do contexto histórico-artístico em que ele se inseriu e da recepção de suas ideias e obras na história da literatura portuguesa. Ao fim do trabalho, concluiu-se que a criação artística prolífica entre os poetas neoclássicos, particularmente na obra de Filinto Elísio, se deve ao estudo e tradução – etapa fundamental – das Odes horacianas, tomadas como matriz do gênero e sinônimo de bom gosto no contexto intelectual do século XVIII.