A decadência ideológica burguesa no pensamento sociológico brasileiro e os seus reflexos na educação brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ronchi, Adriana de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193454
Resumo: As transformações históricas ocorridas durante o final do século XVIII e no início do século XIX ocasionaram um novo sistema de organização social, econômico e político, resultando na consolidação do desenvolvimento da economia capitalista. Através de uma composição ontológica de tais fatores históricos, podemos observar que existiu no campo da sociologia um declínio filosófico humanista, abandonando os ideais originais do Iluminismo na formação dessa ciência. O conceito de decadência ideológica burguesa (LUKACS, 1968) é a maneira como o pensador húngaro Lukács caracterizou esse abandono do humanismo no pensamento burguês. A partir dessas colocações, buscamos evidenciar a existência desse conceito em três momentos distintos e fundamentais na história da sociologia: 1) do pensamento clássico filosófico que se iniciam sob as análises de Friedrich Hegel (1831) até a composição do positivismo de Émile Durkheim (1917). 2) no desenvolvimento da sociologia brasileira como ciência abarcando suas incidências do período oitocentista até o estruturalismo 3) A sociologia na educação brasileira. Através da análise desses três elementos expostos, buscamos evidenciar como o conceito de decadência ideológica burguesa atua na sociologia brasileira através da ciência e da educação.