Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Kitamura, Eunice Akemi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89320
|
Resumo: |
Na clínica de pequenos animais, rotineiramente, observam-se casos de intoxicações de cães por rodenticidas anticoagulantes. Isto é conseqüência da grande utilização deste pesticida, que é de fácil aquisição para o uso doméstico no controle de roedores. Estes animais comumente apresentam distúrbios de hemostasia secundária com quadro hemorrágico. O presente trabalho teve por objetivo avaliar as alterações hematológicas, hemostáticas e a resposta terapêutica de cães intoxicados experimentalmente por varfarina. Foram utilizados 28 cães, adultos, machos e fêmeas, que foram divididos em 2 grupos de 14 animais, sendo: Grupo I (varfarina + vitamina K1) e Grupo II (varfarina + vitamina K1 e plasma fresco congelado). Os cães foram intoxicados com a varfarina sódica (30mg/kg) por via oral e foram tratados com vitamina K1 (1mg/kg) por via subcutânea e a transfusão do plasma fresco congelado (PFC) na dose de 10mL/kg por via intravenosa. Os exames laboratoriais como hemograma, plaquetas, fibrinogênio, tempo de sangramento em mucosa oral (TSMO), tempo de coagulação (TC), tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e tempo de trombina (TT) foram realizados em sete momentos: M0 (controle), M1 (48 horas), M2 (72 horas), M3 (78 horas), M4 (96 horas), M5 (120 horas) e M6 (168 horas) após a intoxicação. O tratamento com a vitamina K1 foi iniciado após o M2, continuando a cada 24 horas até o último momento, e a transfusão de PFC foi realizada somente uma vez imediatamente após o M2. Os resultados laboratoriais demonstraram que o TP é o mais sensível para o monitoramento da intoxicação por varfarina. TTPA e o TC também se apresentam prolongados pelo efeito anticoagulante do veneno, sendo que estes três testes devem ser utilizados conjuntamente no diagnóstico diferencial da intoxicação por varfarina. O tratamento com o PFC associado... |