Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ocanha, Juliana Polizel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143969
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O melanoma apresentou aumento na sua incidência com o passar dos anos. A despeito das melhorias no diagnóstico e tratamento, demonstra mortalidade considerável. A incapacidade de prever com maior precisão sua evolução ainda intriga os pesquisadores. Dois marcadores imuno-histoquímicos, FOXP3 e IMP3 vêm sendo relacionados a pior prognóstico em vários estudos. OBJETIVO: Avaliar se a presença de FOXP3 e IMP3 é diferente entre os subtipos clínicos e se há correlação entre a sua presença e pior prognóstico. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte retrospectiva, que avaliou todos os pacientes diagnosticados com Melanoma a partir do exame anatomopatológico no período de 2003 a 2011 provenientes dos serviços de Dermatologia e Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). As lâminas foram reanalisadas por dois patologistas e uma dermatologista, para assegurar subtipo clinico, Breslow, presença de ulceração, mitoses e regressão histológica. A partir dos blocos mantidos em arquivo se realizou a técnica imuno-histoquímica dos marcadores FOXP3 e IMP3. Além disso, foi realizado estudo de prontuário para avaliar aspectos demográficos, clínicos e de evolução do paciente. Foram aplicados os testes Qui-Quadrado ou Exato de Fisher, Kruskall Wallis, Teste de Dunn e Modelo de Regressão de Cox. Foi considerado estatisticamente significante p<0,05. RESULTADOS: A maioria de casos teve positividade < ou = a 25% tanto para IMP3 como para FOXP3. A positividade deles não pôde ser correlacionada à presença de metástases (p= 0,947 e p=0,936, respectivamente). O subtipo nodular foi o subtipo que mais teve associação com metástase (RR = 9), mas todos os subtipos tiveram maior risco em relação ao extensivo superficial. Breslow, ulceração e mitose foram associados a metástase (RR= 8,33; 5,44 e 13,44 respectivamente, p<0,001). Regressão foi inversamente relacionada à ocorrência de metástases (RR =0,36, p=0,021). CONCLUSÃO: Não há evidência de benefício do uso de IMP3 ou FOXP3 como marcadores prognósticos em melanoma primários na nossa população. |