Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Matiolli, João Antonio Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192220
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Resumo: |
O trabalho apresentado teve como objetivo principal avaliar as relações entre características espaciais das cidades e a resiliência em relação à mobilidade urbana, considerando os diferentes portes de municípios, em um estudo aplicado para o estado de São Paulo. Para atingir tal objetivo, foi proposto o desenvolvimento de um método de avaliação da resiliência na mobilidade urbana considerando viagens não motorizadas (caminhada e bicicleta), utilizando como inovação a Grade Estatística do IBGE. Em geral, para o modo a pé foi observado que cerca de 46% dos municípios analisados seriam totalmente resilientes, sendo que esta proporção é composta pelos munícipios de menor porte. Já os municípios que apresentaram uma baixa resiliência compreendem aproximadamente 11% do total de municípios e são caracterizados por aqueles de maior porte e mais populosos do estado. Para o modo bicicleta a situação é diferente, nota-se que apenas os municípios de São Paulo e Ilhabela apresentam baixa resiliência. Além disso, é observado que 91% dos municípios são totalmente resilientes em relação a esse modo de deslocamento. A partir dos resultados do método, buscou-se relacionar essa resiliência com métricas espaciais das cidades por meio de índices de forma urbana, a saber: Densidade, Concentração, Agrupamento e Centralidade. Dessa maneira, concluiu-se que a Densidade Domiciliar é o parâmetro que mais se destaca, uma vez que quanto maior o porte do município, maior foi o valor observado para essa métrica. Já para as outras métricas (Concentração, Agrupamento e Centralidade), foi observado o oposto, ou seja, foram obtidos os maiores valores para os municípios de menor porte e, consequentemente, se mostraram mais compactos. Por fim, a combinação da resiliência na mobilidade com as características espaciais das cidades foi desenvolvida por meio de uma codificação em que ambos os atributos variaram em uma escala de 1 a 5, sendo 1 o valor mais desejável e 5 o valor menos desejável. O melhor cenário, portanto, seria proporcionado pelo valor 11 (ler “um-um”) e o pior cenário seria indicado pelo valor 55 (ler “cinco-cinco”). Além disso, a correlação de Pearson entre os dados de resiliência na mobilidade e de métricas espaciais mostrou que para os municípios de pequeno e médio portes a métrica que obteve a maior relação foi a Centralidade, enquanto que para os municípios de grande porte a métrica que mais se adequou foi a Densidade Domiciliar, sendo que para os municípios metropolitanos a métrica que se enquadrou melhor foi o Agrupamento. Assim, conforme o porte da cidade existe uma métrica que melhor se adequa com os resultados de resiliência na mobilidade. |