Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Vinício Moreira dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93994
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é, depois de trinta e cinco anos da publicação de Cohesion in English, de Halliday e Hasan, analisar como se dá a relação entre a exposição do tema da coesão textual nos livros didáticos e na produção textual dos alunos. Para tanto, apresentamos, de início, três abordagens distintas sobre a coesão textual: a de Halliday e Hasan, ancorada na noção de registro; a de Beaugrande e Dressler, que toma a coesão textual como um requisito para a construção do texto; e a de Ingedore Koch, que vê a coesão como ferramenta para o avanço informacional e argumentativo do texto. Considerando a preocupação tradicional que os livros didáticos dispensam à chamada coesão sequencial (emprestando o termo de Ingedore Koch), conferindo exclusivamente a ela o papel de organizadora das relações de significado do texto, voltamo-nos para o tratamento dado para a coesão referencial, responsável, inicialmente, por estruturar a rede de identificação e recuperação de elementos dentro de um texto. O que pudemos constatar, ao analisar livros didáticos e um corpus com redações de alunos de ensino médio, é que há disparidade entre a abordagem oferecida pelos livros, focados excessivamente no aspecto textual da coesão referencial, cuja função seria, unicamente, evitar repetições, e a produção dos alunos que, como pudemos notar, é estruturalmente bem formada, mas carece do valor argumentativo que os mecanismos de coesão referencial podem oferecer. Considerando os problemas levantados nos dois lados da questão, propomos, ao final, nossa colaboração para uma abordagem argumentativa dos mecanismos de coesão referencial no ambiente escolar |