Fetichismo na música: do conceito adorniano à reflexão sobre (im)possibilidades formativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Stefanuto, Jéssica Raquel Rodeguero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115805
Resumo: O presente trabalho pretende discutir o conceito de fetichismo na música de T. W. Adorno considerando que ele pode auxiliar no desenvolvimento de uma educação musical crítica e emancipatória. As principais referências são suas obras de crítica musical, mas se buscará também uma atualização do pensamento do autor frente à nova configuração histórica atual. Para Adorno a crítica ao fetichismo na música vai além da discussão acerca da Indústria Cultural, remetendo ao contexto sacrificial e ritualístico presente no surgimento da música e às características do processo de racionalização e desencantamento do mundo que, na modernidade, se refletem nela. Tal conceito apresenta-se, na obra adorniana, em três âmbitos intimamente relacionados: o âmbito da música séria e da estética musical, incluindo as dimensões técnica, da produção e da execução; o âmbito social incluindo as funções e utilidades que os variados estilos musicais vêm assumindo ao longo do tempo, e o âmbito subjetivo, incluindo uma discussão sobre a relação que os ouvintes estabelecem com as mais variadas produções musicais. A semiformação dominante no campo musical torna necessário pensar a educação em sua dupla dimensão, tanto adaptativa como crítica, mas ressaltando esta última e os limites impostos pela indústria cultural musical para a formação