Histórias de vida de alunos com deficiência visual e de suas mães: um estudo em Educação Matemática Inclusiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rosa, Fernanda Malinosky Coelho da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151396
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo esboçar uma compreensão sobre como os alunos e seus responsáveis legais, em suas vidas pessoais e durante sua formação escolar, percebem o processo de escolarização no contexto da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Como fontes para a produção de dados tivemos, além da pesquisa bibliográfica e documental, as textualizações das entrevistas realizadas à luz da metodologia da História Oral praticada pelo Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem). Esse estudo fornece novos elementos para a recente linha de pesquisa deste Grupo denominada Narrativas e ensino e aprendizagem de Matemática (Inclusiva), que tem como um dos objetivos a produção e o uso de narrativas de professores e de alunos com deficiência para compreender aspectos da educação inclusiva. A partir das narrativas, foi possível estabelecer reflexões sobre o cotidiano de um aluno com deficiência visual dentro e fora de sala de aula, como as mães fizeram/fazem para conseguir tratamento médico e educação para os filhos e, ainda, sobre como os professores e a escola, como um todo, lidam com este aluno. Foi possível perceber ainda como os alunos veem as questões da deficiência em relação ao outro sem deficiência e em relação a si próprio, bem como a questão da formação recebida que, inevitavelmente, está associada à formação de professores. Dessa maneira, também é possível vislumbrar que deve ocorrer uma educação colaborativa nas universidades e nas escolas visando a formação de professores capacitados e especialistas. Por fim, se faz necessário refletir que, enquanto sociedade, se nada mudar no macro não se conseguirá mudar o ambiente escolar e, consequentemente, a Educação Matemática é diretamente influenciada. A inclusão não ocorrerá se os conceitos de padronização, normalidade e a idealização de discentes homogêneos forem perpetuados no ambiente escolar. Assim, esse trabalho contribui para a Educação Matemática (Inclusiva) trazendo novos elementos para a discussão.