Associação entre atividade física e fatores de risco cardiovascular tradicionais e não tradicionais em pacientes em tratamento por hemodiálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martins, Ederson José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92147
Resumo: Na população geral, estudos apontam que a atividade física é capaz de produzir melhora, não apenas nos sintomas, mas também nos fatores de risco cardiovasculares, e que mesmo graus moderados de atividade física podem ter alguma efetividade. Atualmente, a literatura mostra que há benefícios funcionais e psicológicos quando é usado o treinamento regular do exercício como terapia conjunta no tratamento dos pacientes em diálise. Esses possuem um valor médio de 64% do VO2 máx. da média de indivíduos sadios, sedentários e da mesma faixa etária, o que comprova uma capacidade funcional diminuída. Ainda, em pacientes sob tratamento dialítico, a realização de exercício físico de duas a três vezes ou de quatro a cinco vezes por semana reduziu o risco de morte, quando comparados aos pacientes sedentários. Porém, poucos estudos avaliaram a influência da atividade física espontânea sobre os fatores de risco cardiovascular em renais crônicos tratados por diálise. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as associações entre sedentarismo e a presença de fatores de risco cardiovascular em renais crônicos. Para a participação no presente estudo considerou-se apto todo paciente em tratamento por hemodiálise há pelo menos três meses. Todos eles nessa condição foram elegíveis para o estudo exceto os pacientes de idade inferior a 18 anos. Foram excluídos os pacientes que se apresentavam em vigência de infecção aguda, os pacientes amputados, os hemiplégicos e os paraplégicos. O estudo incluiu 100 pacientes, que deram seu consentimento informado por escrito, os quais foi aplicado do protocolo IPAQ (international physical activity questionnaire). Os pacientes foram divididos em 3 grupos de acordo com a classificação da atividade física avaliada pelo IPAQ, Grupo Sedentário, Grupo Irregularmente ativo e Grupo Ativo. As variáveis avaliadas foram, idade, sexo, raça, causa da doença renal crônica, tempo em...