Comportamento dos perfis de risco cardiovascular e oxidativo em resposta ao aumento do condicionamento físico em adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Jacomini, André Mourão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/218059
Resumo: Associado ao processo de envelhecimento, bem como ao envelhecimento populacional, destaca-se o aumento incidência de doenças cardiovasculares (DCVs). Considerando os diversos fatores de risco cardiovascular (RC), é crescente o interesse em estabelecer relações do papel protetor do exercício físico nos agravos de saúde, bem como na regulação do perfil oxidativo. No entanto, poucos estudos avaliam o nível de condicionamento físico, associado à resposta crônica ao exercício na população adulta e idosa. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar o comportamento dos perfil de RC e oxidativo em resposta ao aumento do condicionamento físico. Foram selecionados 115 adultos e idosos, com idade entre 50 e 79 anos, que foram submetidos à avaliações físicas, hemodinâmicas, hemodinâmicas, antropométricas e bioquímicas para buscar estabelecer relações entre os diversos fatores de RC. O protocolo de intervenção foi composto pela participação em programas de exercício físico por 12 semanas, sendo realizadas avaliações nos momento pré e pós. Os participantes foram classificados de acordo com o índice de aptidão funcional geral (IAFG) em três grupos (G1: muito fraco e fraco; G2: regular; G3: bom e muito bom), de acordo com o RC (RC alto, RC moderado e RC baixo) e também de acordo com a resposta a intervenção (aumentou IAFG e manteve IAFG). Foi realizado o teste t de amostras independentes, teste t de amostras em pares e também pela análise de variância (ANOVA de 2 critérios), utilizando o pós-teste de Tukey para detectar diferenças (p<0,05) entre os grupos e momentos (pré e pós). Foram realizadas comparações entre os grupos utilizando o teste qui-quadrado (χ2) e análise do Coeficiente de Correlação de Pearson entre RC e IAFG nos momentos pré e pós. A resposta dos grupos de IAFG ao período de intervenção demonstram indivíduos com menor condicionamento físico apresentam maior resposta ao aumento de NO em resposta ao aumento do IAFG. Enquanto indivíduos com melhor condicionamento físico apresentam redução da concentração plasmática de substâncias pró-oxidantes, como as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e as proteínas carboniladas, refletindo assim em um melhor controle pressórico. Além disso, conclui-se que um maior condicionamento físico contribui para um melhor perfil de RC. No entanto, apesar de observado a alteração dos grupos de RC no momento pós, quando considerado o nível de condicionamento físico, não foram observadas diferenças no perfil de RC considerando a resposta ao treinamento físico. Os achados do estudo permitem estabelecer relações entre o condicionamento físico, RC e as respostas crônicas dos fatores de RC a intervenção.