Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thalia Freitas da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243788
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Resumo: |
Introdução: A generalização estrutural é um dos critérios mais importantes e mais utilizados para estabelecer a eficácia terapêutica em sujeitos com Transtorno Fonológico (TF), uma vez que sua finalidade é ampliar a produção e uso correto dos fonemas-alvo treinados para outros contextos ou ambientes não treinados. Contudo, o processo terapêutico tem como desafio motivar sujeitos com TF na realização de atividades que envolvam a habilidade em que eles têm maior dificuldade: a produção de fala. Assim, o uso de estratégia de gamificação mediada pela tecnologia pode ser uma ferramenta de engajamento que pode favorecer a ocorrência de generalizações. Todavia, não há um consenso sobre o benefício do uso de tais estratégias na terapia fonológica (JESUS et al., 2019; PEREIRA; BRANCALIONI; KESKE-SOARES, 2013; WREN; ROULSTONE, 2008). Objetivo: comparar a generalização estrutural na terapia fonológica associada à estratégia de gamificação com e sem o uso da tecnologia. Método: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o protocolo nº 4.615.118. Participaram do estudo 15 sujeitos de 4:3 a 8:9 de idade que apresentavam o processo fonológico de substituição de líquida não lateral por lateral (/ɾ/ por [l]). Os sujeitos foram randomizados em dois grupos: terapia fonológica associada à gamificação convencional (grupo controle - GC) e terapia fonológica associada à estratégia de gamificação mediada por computador (grupo gamificação - GG). A intervenção fonológica compreendeu, para ambos os grupos, 16 sessões compostas por etapas de percepção e produção de fala. Os grupos se diferenciaram apenas na etapa de percepção no outro (os sujeitos realizaram percepção auditiva-visual imediatamente após a produção de fala dos sons-alvo pela terapeuta). Ao final de cada sessão, foram registrados os desempenhos da produção de fala dos sujeitos (% de acerto) para cada etapa terapêutica, a partir de 30 palavras-alvo e 30 palavras-sondagem. Na análise, foram comparadas as condições pré e pós-terapia considerando os valores de PCC-R (porcentagem de consoantes corretas - revisado), fones e fonemas do sistema fonético-fonológico e produção de palavras-alvo e palavras-sondagem. Resultados: Em todos os parâmetros mensurados, valores de PCC-R, porcentagem de acerto de produção correta de palavras-alvo e palavras-sondagem, número de fones e número de fonemas do sistema fonético-fonológico. Houve diferença estatística apenas entre as condições pré e pós-terapia, mas não houve diferença entre os tipos de grupos. Conclusão: independentemente do tipo de grupo, mediada ou não por estratégias de gamificação tecnológica, todos os sujeitos apresentaram melhor desempenho na condição pós-terapia. Uma importante implicação terapêutica refere-se à possibilidade do uso de estratégia de gamificação com o uso do computador com resultados semelhantes ao da terapia com a gamificação convencional. |