Entre o êxito e a frustação com a operacionalização da SAE: recursos humanos como componente determinante para a visibilidade do enfermeiro no processo de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Casafus, Karen Cristina Urtado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87023
Resumo: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com os objetivos de: compreender o processo interacional planejamento-implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), na perspectiva de dois grupos amostrais: Enfermeiros e Técnicos/Auxiliares de Enfermagem de um hospital universitário de grande porte, do interior paulista e desenvolver uma síntese dos modelos teóricos representativos dessas experiências. A saturação teórica se configurou, mediante a análise de 24 entrevistas, sendo de: 12 enfermeiros e 12 Técnicos/Auxiliares, lotados em unidades de internação clínicas e cirúrgicas. A entrevista não diretiva foi a técnica de coleta de dados, tendo como questão norteadora: — Como tem sido a sua experiência com a SAE? As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra e analisadas, segundo os passos da Teoria Fundamentada em Dados, denominada internacionalmente por Grounded Theory. Desta análise emergiu dois modelos teóricos, referentes às experiências que deram origem a um terceiro, resultado da síntese. O primeiro refere-se à experiência interacional do enfermeiro, a qual reúne dois fenômenos: idealizando operacionalizar a SAE na sua plenitude, vislumbrando o reconhecimento social da profissão e frustrando-se com a falta de apoio da instituição no processo de trabalho da equipe de enfermagem. Da interrelação dos seus componentes (temas, categorias, subcategorias e elementos), configurou-se a categoria central — entre a idealização e a frustração no processo de trabalho do enfermeiro: recursos humanos como componente interveniente para operacionalização da SAE e visibilidade da profissão. O segundo modelo retrata a experiência de Técnicos/Auxiliares, composta de dois fenômenos: legitimando a SAE e não legitimando a SAE, dos quais emergiu a categoria central...