Análise biomecânica de opções protéticas para reabilitação de maxila posterior com próteses implantossuportadas de três elementos. Estudo pelo método dos elementos finitos 3D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Batista, Victor Eduardo de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153431
Resumo: Proposição: O propósito do estudo foi estudar o comportamento biomecânico de próteses de três elementos implantossuportadas diante das seguintes variáveis: união (coroas unitárias e esplintadas: em linha reta e em posicionamento tripoidal), comprimento e diâmetro do implante, além da redução do número de implantes (pôntico central), utilizando a metodologia de elementos finitos 3D. Material e Método: Vinte e seis modelos tridimensionais foram simulados com o auxílio dos programas InVesalius, Rhinoceros 4.0 e Solidworks 2016. Cada modelo representou uma seção de osso da região posterior maxilar, na forma de um bloco de osso tipo IV (cortical e esponjoso), com a presença de prótese de três elementos suportada por dois ou três implantes, do tipo hexágono externo, em diferentes situações clínicas, variando os fatores união (coroas unitárias e esplintadas: em linha reta e em posicionamento tripoidal), comprimento, diâmetro e número de implantes. Os desenhos tridimensionais foram exportados ao programa de pré- e pós- processamento FEMAP 11.1.2 para a geração da malha e aplicação de carga de 400N axial e 200N oblíqua (45°). Após a resolução do problema matemático por meio do programa de elementos finitos Nei Nastran 11.1, os resultados foram visualizados através de mapas de Tensão Máxima Principal (MPa) e Microdeformação (µε) para tecido ósseo cortical e mapas de Tensão von Mises (MPa) para parafuso de fixação. Resultados: De um modo geral, modelos com coroas esplintadas associadas ao posicionamento tripoidal apresentaram os melhores comportamentos biomecânicos. A redução do número de implantes gerou um comportamento biomecânico desfavorável. O aumento do diâmetro da região do molar foi benéfico para melhorar o desempenho biomecânico da reabilitação. Conclusões: Planejamentos considerando a instalação de um implante para cada dente perdido ofereceram os menores valores de tensão nos parafusos de fixação e menores valores de tensão/microdeformação no tecido ósseo cortical. A esplintagem associada ao posicionamento tripoidal dos implantes foi benéfica para melhorar o comportamento biomecânico das reabilitações, bem como o aumento do diâmetro do implante da região do molar.