Potencial antioxidante e antiglicante de extratos de Lemna aequinoctialis e Pyropia spiralis e desenvolvimento de um método de encapsulação utilizando Maltodextrina DE20 como material de parede

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nucci, Laura Maria Bigeschi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253540
Resumo: Apesar dos diversos compostos bioativos serem amplamente difundidos entre as espécies vegetais, a presença e a quantidade destes dependem de fatores limitantes de preparo dos extratos, levando a modificações físico-químicas que alteram sua atividade biológica. Devido a isso, estudos de imobilização e liberação destes compostos demonstram uma tendência tecnológica utilizada para preservar as características do material vegetal, aumentando a especificidade do produto final, com a otimização da ação dos compostos em sítios alvo. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar as atividades antioxidante e antiglicante dos extratos de Lemna aequinoctialis (Lentilha d’água) e Pyropia spiralis (Nori do Brasil) pelos testes antioxidantes in vitro do DPPH, FRAP, NO, TBARS e ORAC, e antiglicante pela Mobilidade Relativa em Eletroforese, determinação de grupos de aminas livres e inibição da formação de AGEs. Objetivou também determinar o perfil fitoquímico dos extratos por meio da dosagem de polifenóis, flavonoides, proteínas totais e composição mineral, além de desenvolver o método de encapsulação dos extratos, tendo a maltodextrina DE20 como material de parede e caracterizar os produtos da encapsulação avaliar as atividades antioxidante e antiglicante após liberação. Ambos extratos demostraram significativa atividade antioxidantes e antiglicante por meio dos testes avaliados. O processo de encapsulação gerou produtos encapsulados na escala nanométrica com tamanhos variados, porém, com baixo índice de polidispersão. Após a liberação as atividades antioxidantes e antiglicante mantiveram-se semelhantes às apresentadas pelos os extratos antes da encapsulação. De acordo com os resultados obtidos no estudo é possível concluir que as espécies estudadas são promissoras fontes de princípios bioativos com relevância farmacológica e/ou nutricional, principalmente com ação antioxidante e antiglicante mitigando os danos ocasionados pelo estresse oxidativo e da glicação proteica, além da presença desses metabólitos secundários, somado a outros compostos como minerais e proteínas. Os extratos destas espécies mostraram-se passíveis de serem encapsulados por maltodextrina DE20 dando origem a produtos micro e nanoestruturados que após liberação mantiveram ou mesmo aumentaram as atividades antioxidante e antiglicante avaliadas por diferentes testes in vitro.