Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Jerônimo, Isabel Cristiane [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102472
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Resumo: |
Envolvida pelo contexto social, histórico e ideológico, a palavra configura-se como principal elemento inserido no discurso, capaz de expressar as concepções acerca da realidade construídas por um determinado grupo. Assim, a seleção lexical empreendida por um enunciador na construção de seu discurso, produz sentidos que são reafirmados ou não ao longo da história de uma sociedade. Esses sentidos dependem da visão que ele faz de si mesmo e do seu interlocutor, da imagem que constrói daquele de quem fala e das exigências sociais, ideológicas e culturais a que está exposto em sua comunidade. O presente trabalho aborda o papel do léxico no discurso do preconceito de cor nas conflituosas relações entre negros e não-negros na sociedade brasileira. Utilizando como corpus de análise os jornais A Província de S. Paulo(1875) e o caderno especial da Folha de S. Paulo, Racismo cordial, de 1995, temos como objetivo analisar de que forma as representações sociais acerca do negro, veiculadas pelos jornais, modificaram-se ou não ao longo do tempo,levando-se em conta as relações interdiscursivas. |