Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cagnon, Giovana Viotto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239668
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Resumo: |
Fundamentos: Há poucos estudos dedicados à caracterização da população geriátrica com psoríase, que apresenta particularidades quanto às manifestações clínicas e limitações terapêuticas. Como psoríase tem comportamento de doença crônica, aumentando sua prevalência com a idade, o incremento da expectativa de vida no Brasil demanda conhecimento sobre o comportamento da doença entre idosos. Objetivo: Caracterizar idosos com psoríase, oriundos de serviço terciário, do ponto de vista clínico-epidemiológico, presença de comorbidades, fragilidade física, e o impacto afetivo. Comparar esses aspectos com adultos com psoríase, e idosos sem a doença. Método: Estudo transversal envolvendo 64 pacientes idosos com psoríase, 64 adultos jovens com psoríase, e 64 idosos sem a doença. Foram avaliados aspectos clínico-demográficos, escala de depressão de Beck, e Skindex 16. Nos pacientes idosos, foram avaliados indicadores de fragilidade física: handgrip, teste da cadeira, fadiga e perda ponderal >5%. Resultados: Em idosos, a idade média (DP) do início da psoríase foi 44 (13) anos, homens representaram 47% da amostra, a prevalência de artrite foi 22%, e de acometimento ungueal, 72%. Corticoide tópico foi mais empregado entre idosos com psoríase (100%), que nos adultos (86%), sem diferença entre os demais tratamentos sistêmicos. Diabetes mellitus ocorreu em 30% dos idosos. Hipertensão arterial (59%), dislipidemia (52%), depressão (34%) e fadiga (59%) foram mais prevalentes entre idosos com psoríase que entre controles saudáveis. Limitações: Estudo realizado em serviço público de referência para psoríase, sendo que todos estavam sob tratamento. Conclusões: Idosos com psoríase, oriundos de serviço terciário, apresentaram maior comprometimento afetivo, comorbidades metabólicas e fragilidade física, que controles idosos. |