Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
VIDAL, Marcela de Lima |
Orientador(a): |
MARQUES, Cláudia Diniz Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34379
|
Resumo: |
A psoríase é uma doença autoimune, cronica, que causa com placas eritemeto descamativos dissiminados na pele. O papel da vitamina D, além do que já é conhecido para o sistema musculoesquelético, vêm sendo discutido, porém a influência deste hormônio na patogênese de doenças autoimunes, como a psoríase, ainda é desconhecida. Evidências apontam que os níveis de vitamina D seriam inferiores em pacientes portadores de psoríase em comparação com indivíduos saudáveis. Além disso, estes níveis seriam ainda mais baixos em pacientes com doença mais grave. No entanto, existem controvérsias na literatura sobre estes resultados. O objetivo do presente estudo foi verificar se existe associação entre a gravidade da psoríase e os níveis de vitamina D, bem como comparar estes níveis entre pacientes com psoríase e sem a doença. Avaliamos ainda se existe associação entre aspectos relacionados à síndrome metabólica e a presença e gravidade da psoríase. Foi realizado um estudo de corte transversal, onde foram incluídos 60 voluntários com psoríase (grupo psoríase – GP) e 37 indivíduos sem a doença (grupo de comparação – GC), selecionados a partir dos pacientes atendidos no ambulatório de dermatologia da Unidade Pernambucana de Atenção Especializada – UPAE (Caruaru-PE, Brasil) no período de agosto de 2015 a junho 2017. Todos os sujeitos da pesquisa foram avaliados segundo dados clínicos (idade, sexo, fototipo, índice de massa corpórea, circunferência abdominal, índice de exposição solar), laboratoriais relativos a síndrome metabólica (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos, glicemia de jejum) e dosagem de 25-OH-vitamina D (consideramos normais níveis superiores a 30ng/ml). Os pacientes com psoríase foram ainda avaliados quanto a gravidade da doença pelo Psoriasis Area Severity Index (PASI) e quanto a outros aspectos relativos à doença (duração e uso de tratamento tópico), os pacientes com PASI maior que 10 foram classificados como doença moderada-grave. A análise de dados foi realizada nos Softwares STATA/SE 12.0 e Excel 2010. Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Para comparação dos dois grupos por variáveis numéricas utilizou-se os testes t Student e Mann-Whitney. Na análise de variáveis categóricas entre os grupos foram utilizados os testes Qui-Quadrado ou Exato de Fisher. Para testar correlação entre os níveis de vitamina D e as demais variáveis numéricas foi utilizados o teste de Correlação de Pearson. Não houve diferença estatística entre os níveis de vitamina D e a frequência de vitamina D<30ng/ml entre o GP e o GC. Apesar de não observarmos diferença entre as médias de vitamina D no GP, quando comparada doença leve com moderada-grave, observamos que os pacientes com doença moderada-grave, apresentavam mais frequentemente níveis de vitamina D<30ng/ml e exposição solar menor. Os parâmetros relacionados à síndrome metabólica não diferiram entre o GP e o GC, porém o índice de massa corporal e circunferência abdominal foram mais altos em pacientes com psoríase mais grave. |