Efeito da terapia probiótica (Lactobacillus reuteri) coadjuvante no tratamento da periodontite associada ao Diabetes Mellitus: estudo clínico, controlado e randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pedroso, Juliana de Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204815
Resumo: A associação de probióticos ao debridamento mecânico pode ser uma proposta de tratamento das doenças periodontais, em especial para pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Avaliou-se os efeitos da administração do probiótico Lactobacillus reuteri como terapia coadjuvante no tratamento da Periodontite (P) associada ao DM2. Um total de 40 participantes diabéticos e diagnosticados com P foram randomizados em Grupo RAR+Placebo (n=20): receberam debridamento mecânico associado ao probiótico e Grupo RAR+Probi (n=20): tratados com debridamento mecânico associado a um placebo. Foram realizadas avaliações de profundidade de sondagem (P.S.), recessão gengival (RG), nível de inserção clínica (NIC), índice de placa (IP), índice de sangramento gengival (IG) e índice PISA no baseline, 30, 90 e 180 dias. Foi realizada dosagem da concentração de citocinas (INF-γ, IL-10, IL-12, IL-13, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8, TNF-α) do fluido crevicular gengival (FCG), no baseline e 180 dias após o tratamento. Informações sobre efeitos adversos do uso de medicamentos e sobre qualidade de vida foram coletadas. Os dados foram obtidos em média e desvio padrão, e analisados pelos testes Fridman/Tukey e MannWhiteny. Considerado a metodologia do presente estudo, os resultados obtidos apontam que o debridamento periodontal promoveu melhora significativa (p<0.05) nos parâmetros clínicos periodontais em ambos os grupos, mas o uso do probiótico não foi eficiente para resultados adicionais quando comparado com o placebo. A terapia periodontal interferiu nos níveis de citocinas do FCG, porém não se pode afirmar que o uso de probiótico apresenta o mesmo efeito.