Efeitos fotodinâmicos da Curcumina no tratamento de bolsas residuais de pacientes portadores de periodontite crônica e Diabetes Mellitus tipo 2: estudo de boca dividida randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ivanaga, Camila Ayumi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181195
Resumo: Introdução: A presença de bolsas residuais representa um fator de risco preditor de progressão da doença periodontal. A presença de Diabetes Mellitus (DM) aumenta a prevalência de periodontite e influencia negativamente na capacidade de reparo tecidual. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia clínica da terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) com curcumina e LED, como terapia coadjuvante à raspagem e alisamento radicular (RAR), no tratamento de bolsas residuais de pacientes com DM tipo 2. Métodos: Para este estudo clínico controlado randomizado de boca dividida, vinte e cinco pacientes foram selecionados. Em cada paciente, todas as bolsas residuais com profundidade de sondagem (PS) ≥5 mm e sangramento à sondagem (SS), por quadrante, foram aleatoriamente alocados para receber: 1) RAR (grupo RAR); 2) RAR e irrigação com solução de curcumina (grupo CUR); 3) RAR e irradiação com LED (grupo LED); 4) RAR e terapia fotodinâmica antimicrobiana (grupo aPDT). Para a aPDT, utilizou-se solução de curcumina (100 mg/L) seguida de irradiação com LED (InGaN, 465 - 485 nm, 100 mW/cm², 60 segundos). Os parâmetros clínicos de PS, recessão gengival (RG), nível de inserção clínica (NIC), SS e índice de placa visível (IP) foram avaliados no início (baseline), 3 e 6 meses após os tratamentos. Resultados: Na comparação intergrupo, não houve diferença estatisticamente significante nos valores médios dos parâmetros clínicos avaliados (PS, RG, NIC, SS e IP) no início do estudo (baseline), aos 3 e 6 meses (p > 0,05). De forma semelhante, não houve diferença na média de redução de PS e ganho de NIC aos 3 e 6 meses comparados ao início (baseline) (p > 0,05). A análise intragrupo revelou que em todos os grupos de tratamento houve redução da PS e SS aos 3 e 6 meses (p < 0,05). Todos os grupos demonstram redução do IP, mas no grupo LED só foi estatisticamente significante aos 6 meses (p < 0,05). Nenhum grupo apresentou diferença na RG nos períodos avaliados (p > 0,05). Apenas nos grupos aPDT e LED houve melhora significativa do NIC aos 3 meses (aPDT 4,95 ± 2,33; LED 4,41 ± 1,98) em comparação aos dados iniciais (aPDT 6,71 ± 1,85; LED 6,85 ± 1,61) (p < 0,05). Conclusão: aPDT ou irradiação com LED, como coadjuvantes à RAR, promoveram benefícios clínicos a curto prazo no tratamento de bolsas residuais de pacientes portadores de diabetes tipo 2. Apesar disso, os benefícios clínicos poderiam ser relacionados apenas ao efeito fotobiomodulador após irradiação tecidual com LED.